
Aspectos da apicultura
2019; Volume: 11; Linguagem: Português
10.35699/2447-6218.2019.15346
ISSN2447-6218
AutoresJuliana Rezende Sá Miranda Gonçalves, Eliane Macedo Sobrinho Santos, Hércules Otacílio Santos, Igor Cardoso Costa, Débora Martins Paixão, Janainne Nunes Alves, Ricardo Jardim Neiva, Kattyanne de Souza Costa,
Tópico(s)Insect and Pesticide Research
ResumoEste estudo teve por objetivo levantar aspectos da apicultura por meio de entrevistas realizadas com alguns apicultores da Cooperativa de Apicultutores do Vale do Jequitinhonha. Trata-se de um estudo descritivo-exploratório no qual identificou-se que a maioria dos apicultores apresentam idade superior a 49 anos e mais de 72% dos entrevistados possuem o ensino fundamental incompleto. Em 36% das famílias produtoras, há mais de um membro envolvido na atividade e a comercialização do mel foi declarada como principal fonte de renda por 64% dos abordados. No entanto, a apicultura é praticada utilizando tanto a mão de obra familiar quanto a não familiar. No que diz respeito ao pasto apícola, os apicultores declararam grande participação das floradas de aroeira e silvestre, com baixos índices de produção por colmeia, totalizando volumes inferiores a 500kg de mel em 2016. Entretanto, três apicultores conseguiram obter uma produção superior a 25 kg de mel por colmeia e pelo menos seis apicultores conseguiram inserir a produção nos mercados e supermercados regionais. Os dados obtidos, demonstraram um número reduzido quanto ao total de colmeias nos apiários, dentre os quais, uma porcentagem significativa realiza a retirada do mel das melgueiras na chamada “casa do mel”. Quanto ao controle de pragas, este é realizado por apenas seis dos apicultores. Faz-se importante ressaltar que a maioria dos apicultores não adota o uso da alimentação de inverno. Pelo levantamento até então realizado, conclui-se que a apicultura na região ainda se caracteriza pela prática rudimentar e tímida.
Referência(s)