Artigo Acesso aberto Produção Nacional

TEM MULHER NA BRINCADEIRA? FALAS FEMININAS, CORPO E DANÇA NA TRADIÇÃO DO CAVALO MARINHO PERNAMBUCANO

2019; Volume: 13; Issue: 39 Linguagem: Português

10.34112/1980-9026a2019n39p19-30

ISSN

1980-9026

Autores

Tainá Dias de Moraes Barreto,

Tópico(s)

Urban and sociocultural dynamics

Resumo

Este artigo pretende compartilhar uma trajetória de investigação empreendida por uma dançarina-pesquisadora sobre o Cavalo Marinho, brincadeira popular da Zona da Mata Norte de Pernambuco, originalmente feita por homens. O trabalho dialoga com produções de Dança e Teatro que se valem de princípios estéticos, técnicos e expressivos de tradições brasileiras na criação cênica. Com base em imersão em campo, o objetivo do trabalho é refletir sobre a participação das mulheres no Cavalo Marinho. A partir daí, criar uma poética e refletir sobre questões de gênero imbricadas nessa manifestação. Para tanto, propõe-se um deslocamento de olhar justamente para trazer à tona aspectos usualmente não privilegiados nas descrições desse folguedo. O que é bastidor passou a ser objeto de estudo para refletir como a aparente não participação das mulheres determina e molda, de certa maneira, a estética e o funcionamento do Cavalo Marinho.

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