
Memória e atenção entre universitários expostos e não expostos ao smartphone
2020; Revista Eletronica Acervo Saude; Volume: 12; Issue: 8 Linguagem: Português
10.25248/reas.e3395.2020
ISSN2178-2091
AutoresFany Pereira de Araújo Soares, Janise Dal Pai, João Pedro Matos de Santana, Karen Daniela Guerra Juárez, Milton Vieira Costa, Vanina Papini Góes Teixeira, Carmen Sílvia Motta Bandini, Euclides Maurício Trindade Filho,
Tópico(s)Psychological and Temporal Perspectives Research
ResumoObjetivo: Verificar os efeitos da interferência de telefone móvel sobre a memória e atenção em universitários e características determinantes da dependência do smartphone. Métodos: Trata-se de estudo observacional e transversal. Participaram da pesquisa 235 acadêmicos de uma universidade pública, de ambos os sexos, idade de 18 a 39 anos que preencheram um formulário sócio demográfico e uma escala de dependência ao smartphone. Os voluntários considerados dependentes foram divididos em três grupos: telefone à vista; telefone somestésico; telefone fora da vista e foram submetidos aos testes de memória e atenção. Resultados: Não foi observado nesse estudo diferenças quanto à memória e atenção nas três condições experimentais. A prevalência da dependência foi 62,55% nos universitários, com predominância maior no sexo feminino. Já a condição de viver “sozinho” foi associada a uma maior dependência. Também foi observado que a dependência é mais frequente em indivíduos que não trabalham. Conclusão: Conclui-se que não existe déficit para realização de atividades que envolvam memória e atenção, se o aparelho celular estiver próximo ou distante do estudante. No entanto, a alta porcentagem de universitários dependentes ao aparelho se torna um problema de saúde pública por causa das consequências à saúde mental, social ou física.
Referência(s)