Artigo Acesso aberto Produção Nacional

As Vilãs dos Irmãos Grimm

2019; Jair Sindra Virtuoso Junior; Volume: 8; Issue: 2 Linguagem: Português

10.18554/rs.v8i2.4032

ISSN

1983-3873

Autores

Guilherme Weber Gomes de Almeida, Alexander Meireles da Silva,

Tópico(s)

Media, Gender, and Advertising

Resumo

Este trabalho apresenta o fragmento de uma pesquisa desenvolvida junto ao Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem, nível de doutorado, da Universidade Federal de Goiás, Regional Catalão, acerca de questões antissemitas em Literatura Fantástica, a partir dos contos e das lendas dos irmãos Grimm. No século XIX, os irmãos alemães Jacob e Wilhelm Grimm realizaram um amplo e complexo mapeamento cultural do folclore alemão, com ênfase nas narrativas de tradição oral popular. O resultado da pesquisa dos irmãos Grimm foi publicado em artigos, dicionários, enciclopédias e coletâneas das histórias maravilhosas, como Kinder- und Hausmärchen, em 1812, e a coletânea de lendas Deutsche Sagen, em 1816. No Brasil, o título da obra foi traduzido do alemão para o português como Contos Maravilhosos Infantis e Domésticos, mas é popularmente conhecida como os contos dos irmãos Grimm. Ressalta-se que os autores diferenciavam os contos e as lendas e nunca utilizaram a expressão "contos de fadas" para as peças coletadas. A partir de uma metodologia de revisão bibliográfica, este trabalho irá analisar um panorama geral da representação feminina como vilã nos contos mais conhecidos de Kinder- und Hausmärchen. A análise a seguir está fundamentada em teóricos literários importantes como Jack Zipes (2002), Maria Tatar (1987; 2004), Marina Warner (1999), Karin Volobuef (2011), entre outros.

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