Artigo Acesso aberto Revisado por pares

Cardiac allograft vasculopathy: Incidence and predictors in a single-center cohort

2020; Elsevier BV; Volume: 39; Issue: 4 Linguagem: Português

10.1016/j.repc.2019.10.007

ISSN

2174-2030

Autores

Sofia Picão, Manuel Oliveira‐Santos, Manuel Batista, David Prieto‐Merino, Manuel J. Antunes, Mariano Pêgo, Vítor Matos, Lino Gonçalves, Elisabete Jorge,

Tópico(s)

Mechanical Circulatory Support Devices

Resumo

Cardiac allograft vasculopathy (CAV) is one of the most significant complications after orthotopic heart transplantation. We aimed to investigate the incidence and predictors of CAV in a large cohort of orthotopic heart transplantation patients. We conducted a retrospective analysis on a prospective cohort of 233 patients who underwent transplantation between November 2003 and May 2014. Baseline clinical data and invasive coronary angiograms (n=712) performed as part of the follow-up program were analyzed by two independent investigators. We included 157 male and 45 female patients with a median age of 66 years. A third of patients had previous ischemic heart disease, 30% peripheral arterial disease, 37% hypertension and 47% dyslipidemia, and 17% were smokers. Acute moderate or severe rejection occurred in 42 patients during the first year. Over a median follow-up of 2920 days, 18% were diagnosed with CAV, with an incidence of 2.91 cases per 100 person-years. Predictors of CAV were previous ischemic heart disease (HR 2.32, 95% CI 1.21-4.45, p=0.01), carotid artery disease (HR 2.44, 95% CI 1.27-4.71, p<0.01), and donor age (HR 1.04, 95% CI 1.00-1.07, p=0.01). In a single-center cohort of orthotopic heart transplantation patients, predictors of CAV were previous ischemic heart disease, carotid artery disease and donor age. A vasculopatia do enxerto é uma das complicações mais relevantes após transplante cardíaco. O objetivo deste estudo foi investigar a incidência e os preditores de vasculopatia do enxerto numa população de transplantados cardíacos. Análise retrospetiva de um coorte prospetivo de 233 transplantados cardíacos no nosso centro entre novembro de 2003 e maio de 2014. As características clínicas basais e as coronariografias invasivas (n=712) realizadas no âmbito do programa de acompanhamento pós-transplante foram analisadas por dois investigadores independentes. Foram incluídos 157 homens e 45 mulheres, com mediana de 66 anos. Um terço tinha doença cardíaca isquémica prévia, 30% doença arterial periférica, 17% fumadores, 37% hipertensos e 47% tinham dislipidemia. Verificou-se rejeição aguda moderada ou severa em 42 doentes durante o primeiro ano. Durante um período médio de seguimento de 2920 dias, 18% foram diagnosticados com vasculopatia do enxerto, com uma taxa de incidência de 2,91 casos por 100 pessoa-ano. Os preditores de vasculopatia do enxerto foram doença cardíaca isquémica [HR 2,32, 95% IC 1,21–4,45, p=0,01], doença arterial carotídea prévia [HR 2,44 95% IC 1,27–4,71, p<0,01] e idade do dador [HR 1,04, 95% IC 1,00–1,07, p=0,01]. Numa coorte unicêntrica de transplantados cardíacos, os preditores de vasculopatia do enxerto foram doença cardíaca isquémica e doença arterial carotídea prévias e idade do dador.

Referência(s)