Artigo Acesso aberto

A procura do Jesus histórico

2020; Linguagem: Português

10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/ciencia-da-religiao/jesus-historico

ISSN

2448-0959

Autores

Leonardo de Castro Farah,

Tópico(s)

Religion and Society in Latin America

Resumo

Nossa pesquisa concentra-se nos períodos iniciais do cristianismo, chamado pelos estudiosos de período paleocristão. Nosso estudo focou entre a época da morte de Jesus até a 1ª Guerra Judaica, que se deu nos anos de 30 até o ano 65 d. C. Encontrar o Jesus Histórico é uma tarefa árdua, pois é muito difícil ter acesso à dados confiáveis. Essa dificuldade seria devido à falta de documentos históricos e arqueológicos que comprovam sua existência. Tanto Tácito como Suetônio comentaram, em sua obra, sobre a existência de uma seita dos seguidores de “Crestos”. Porém, os escritores romanos não confirmaram a existência de Jesus. Além do mais, entre o século I a. C e o século I d. C teve-se um período marcado pelo surgimento de diversos milagreiros que viveram na região do Levante. Neste quesito temos: os Essênios, Apolônio de Tiana, Simão de Pereia, Honi, O Desenhador de Círculos e Hanina Ben Dosa, além do próprio Jesus. Já os milagres, a natividade e a morte e ressurreição atribuída a Jesus eram semelhantes ao que existe na mitologia greco-romana e de outros deuses da antiguidade que são centenas de anos mais antigos que os relatos dos Evangelhos. Por isso, não podemos tomar como fatos históricos alguns dos eventos narrados nos Evangelhos, pois, apesar de se completarem, também são contraditórios. Além do mais, a mensagem de Jesus é muito semelhante à filosofia dos Essênios e das filosofias clássicas: Estoicismo e o Cinismo. Nossa pesquisa baseia-se em dados bibliográficos, a partir de análises dos teóricos do Novo Testamento, como: Bart Ehrman e Reza Aslan. Os Historiadores da Igreja Primitiva, como: Paul Johnson e Karen Armstrong. Historiadores do século I d. C, como: Tácito, Flávio Josefo e Suetônio. O livro de Philipp Vandenberg, biógrafo do Imperador Nero. Considerou-se documentários e livros-textos sobre esse assunto e páginas na internet e também contamos com as análises do Novo Testamento.

Referência(s)