Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Prevalência e fatores associados ao declínio cognitivo em idosos longevos assistidos na saúde suplementar

2022; Linguagem: Português

10.37118/ijdr.25051.08.2022

ISSN

2230-9926

Autores

Declínio Cognitivo, E Idosos, Longevos Assistidos, N Saúde Suplementar, Cristina Tereza, Ana Martins De Paula, Márcia Paula De Oliveira Marques, Carlos Jesús Mora Carrera, Belvania Leal, Ventura Ramos, Silva Da,

Tópico(s)

Dementia and Cognitive Impairment Research

Resumo

O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência e os fatores associados ao declínio cognitivo, em idosos longevos assistidos na saúde suplementar. Foram analisados os dados de 254 indivíduos, com idade ≥80 anos, cadastrados na Estratégia de Saúde da Família da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil. Os desfechos foram: (1) prevalência de declínio cognitivo na população, determinada a partir dos registros de diagnóstico, existentes nos prontuários eletrônicos e por meio de rastreio realizado nos idosos sem diagnóstico prévio, utilizando-se o Addenbrooke’s Cognitive Examinations – Revised, com ponto de corte < 78, e (2) fatores associados ao declínio cognitivo em idosos. Características demográficas e socioeconômicas foram incluídas como variáveis independentes. A prevalência de declínio cognitivo correspondeu a 85%. Predominaram na população, as mulheres (68,5%), a faixa etária de 80-89 anos (74,0%), escolaridade >8 anos (59,8%) e idosos com companheiro (62,2%). A hipertensão foi a comorbidade mais frequente (69,7%). Os fatores com maior chance de declínio cognitivo foram: sexo feminino, escolaridade até 8 anos, idade ≥90 anos, diabetes, depressão, ausência de dislipidemia e de disfunção da tireóide. Medidas preventivas e de intervenção sobre os fatores de risco potencialmente modificáveis são importantes para retardar o aparecimento dos transtornos neurocognitivos.

Referência(s)