Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Exérese de Cisto Mesentérico em Paciente Pediátrico: Relato de Caso / Excision of Mesenteric Cyst in a Pediatric Patient: Case Report

2020; Persona Institute of Higher Education; Volume: 14; Issue: 50 Linguagem: Português

10.14295/idonline.v14i50.2465

ISSN

1981-1179

Autores

Andrezza Lobo Rodrigues, Pedro Walisson Gomes Feitosa, Gabrielle de Sousa Vitor, Ana Clara Gadelha Fernandes, Eulina Alves Sousa Brito, Lucineide Coqueiro Gurgel, Carmelita Maria Silva Sousa, João Saraiva da Cruz Neto,

Tópico(s)

Soft tissue tumor case studies

Resumo

Os cistos mesentéricos são tumores benignos, geralmente assintomáticos, decorrentes da multiplicação de canais linfáticos ectópicos sem comunicação com o restante sistema linfático normal. Sua incidência na infância está em torno de 1 para 20.000 admissões hospitalares, com discreta predominância no sexo masculino, sendo a maioria dos casos diagnosticada antes dos 10 anos de idade. Este artigo tem como objetivo apresentar e discutir um relato de caso de cisto mesentérico em paciente pediátrico, analisando suas principais características e enfatizando sua apresentação, diagnóstico, tratamento e possíveis complicações. Uma criança de 4 anos do sexo masculino inicialmente apresentou-se com quadro de quadro de dor abdominal de leve intensidade em região mesogástrica e em flanco esquerdo, seguida de episódio de constipação e posterior evacuação dolorosa. Após minucioso exame físico, que evidenciou uma massa palpável em região mesogástrica e em flanco esquerdo, com mobilidade e presença de macicez móvel, o paciente foi subemetido à ultrassonografia e tomografia computadorizada de abdome para maior elucidação diagnóstica. Os achados tomográficos constataram múltiplas lesões císticas agrupadas localizadas no mesentério, à esquerda, na altura do flanco e hipocôndrio, sendo considerada a possibilidade de natureza linfática para as mesmas. Após avaliação de um cirurgião pediátrico para seguimento do caso, tendo-se cisto mesentérico como principal hipótese diagnóstica, o paciente foi submetido à uma cirurgia eletiva para a exérese do mesmo. O procedimento seguiu sem intercorrências e consistiu na completa exérese do cisto, que apresentava-se com 11 cm, aproximadamente. O paciente seguiu sem complicações no pós-operatório e não houve recidiva dos sintomas. Destaca-se, portanto, a importância do tratamento cirúrgico para os casos de cistos mesentéricos na infância caso estes estejam desencadeando sintomas no paciente, pois evita a possibilidade de complicações secundárias ao quadro como torção, obstrução, hemorragia ou infecção. Palavras-chave: Cisto mesentérico, Infância, Exérese.

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