A plasticidade e as vozes de fora
2020; UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA; Volume: 9; Issue: 1 Linguagem: Português
10.26512/dasquestoes.v9i1.31914
ISSN2447-7087
Autores Tópico(s)Memory, Trauma, and Testimony
ResumoA partir da ideia de uma filosofia de primeira pessoa em Levinas, exploro o indexicalismo e a metafísica dos outros como registros de uma impossibilidade da metafísica que entende a heteronomia como permanente e insistente. A proximidade que permite que a totalidade seja exorcizada, permite pensar em um mundo de situações, em um mundo situado. Essa imagem é comparada com a de uma plasticidade instaurada pelo tempo do hábito, defendida por Malabou, e que dá proeminência a vozes de fora quando elas se inserem em uma antecipação. A partir da análise que Malabou faz da religião revelada de Hegel, o niilismo e a morte de Deus é entendido como um sacrifício de si que sacrifica com ele qualquer genuína heteronomia.
Referência(s)