
Ligações perigosas? Alexandre e Aristóteles nos filmes de Modi, Rossen e Stone
2020; Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC); Volume: 33; Issue: 1 Linguagem: Português
10.24277/classica.v33i1.904
ISSN2176-6436
AutoresMaria Cecília de Miranda Nogueira Coelho,
Tópico(s)Classical Philosophy and Thought
ResumoConsiderando a controversa imagem de Alexandre, o Grande, que recebemos por meio dos textos da Antiguidade, não é de se espantar que sua representação no cinema seja também muito variada e complexa. O mais antigo e menos conhecido dos filmes sobre ele é Sikandar (1941, Índia), de Sohrab Modi, obra interessante não apenas porque a personagem é vista pela perspectiva dos conquistados, mas pela presença muito significativa de Aristóteles e Roxana. Posteriormente, sua história foi levada à tela nos filmes Alexandre o Grande (1956), de Robert Rossen, e Alexandre (2004), de Oliver Stone. Meu objetivo, neste artigo, é o de analisar aspectos desses três filmes, comparativamente, com atenção às imagens de Aristóteles, a fim de compreender como a presença do filósofo é retratada e alinhada à construção da imagem do rei macedônio.
Referência(s)