Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

A inclusão de autistas no ensino superior: direito, acessibilidade e avaliação

2020; Centro Universitário Internacional (UNINTER); Volume: 15; Issue: 35 Linguagem: Espanhol

10.22169/revint.v15i35.1868

ISSN

1809-7286

Autores

Jeferson Falcão Sales, Tania Vicente Viana,

Tópico(s)

International Relations and Autism

Resumo

RESUMO O presente artigo tem como objetivo apresentar o que a literatura pedagógico-científica e as legislações vigentes discutem acerca da acessibilidade e avaliação da aprendizagem de autistas no Ensino Superior. Os dados estatísticos do censo da Educação Superior entre os anos de 2012 a 2018 revelam o ingresso mais frequente das pessoas com autismo nas universidades brasileiras. A permanência dos alunos autistas no território acadêmico perpassa adaptações curriculares e metodológicas capazes de promover e considerar seus estilos e formas de aprendizagem. A revisão de literatura acerca da avaliação da aprendizagem na perspectiva inclusiva foi realizada com base em autores como Beyer (2005), Carvalho; Viana (2014), Fernandes; Viana (2010), Hoffmann (2005), Luckesi (2001). A pesquisa documental contemplou marcos legais acerca da Educação Inclusiva do ano de 1988 até 2015, tais como: a Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (BRASIL, 2008); a Política de Proteção aos Direitos da Pessoa com Autismo (BRASIL, 2012), bem como o Estatuto da Pessoa com Deficiência (BRASIL, 2015). A análise documental e bibliográfica esteve direcionada a três categorias: direito, acessibilidade e avaliação. Constatou-se que o Plano de Ensino Individual (PEI) se apresenta como alternativa eficaz no processo de ensino-aprendizagem para estudantes autistas no Ensino Superior e que as políticas em defesa aos direitos das pessoas com autismo estão promovendo a presença desses sujeitos no Ensino Superior, retirando-os da invisibilidade, e fazendo-os superar os estigmas de “incapazes e solitários”. Palavras-chave: Inclusão. Ensino superior. Transtorno do Espectro do Autismo. Avaliação da aprendizagem. ABSTRACT This article aims to present what the pedagogical-scientific literature and the current legislation discuss about the accessibility and assessment of autistics’ learning in Higher Education Statistical data from the Higher Education census from 2012 to 2018 reveal the most frequent entry of people with autism in Brazilian universities. The permanence of autistic students in the academic territory involves curricular along with methodological adaptations capable of promoting and considering their learning styles and forms. The literature review on the assessment of learning in an inclusive perspective was carried out based on authors such as Beyer (2005), Carvalho; Viana (2014), Fernandes; Viana (2010), Hoffmann (2005), Luckesi (2001). The documentary research included legal milestones about Inclusive Education from 1988 to 2015, such as the National Policy for Special Education in the Perspective of Inclusive Education (BRASIL, 2008); the Policy for the Protection of the Rights of the Person with Autism (BRASIL, 2012), as well as the Statute of the Person with Disabilities (BRASIL, 2015). The documentary and bibliographic analysis were directed to three categories: law, accessibility and evaluation. It was found that the Individual Education Plan (IEP) is an effective alternative in the teaching-learning process for autistic students in Higher Education and that policies in defense of the rights of people with autism are promoting the presence of these subjects in Higher Education, removing them from invisibility, making them overcome the stigmas of “incapable and lonely”. Keywords: Inclusion. Higher education. Autism Spectrum Disorder. Learning assessment. RESUMEN Este artículo tiene como objetivo presentar lo que la literatura pedagógico-científica y la legislación actual discuten sobre la accesibilidad y la evaluación del aprendizaje autista en la educación superior. Los datos estadísticos del censo de Educación Superior entre los años 2012 a 2018 revelan el ingreso más frecuente de personas con autismo en las universidades brasileñas. La permanencia de los estudiantes autistas en el ámbito académico implica adaptaciones curriculares y metodológicas capaces de promover y considerar sus estilos y formas de aprendizaje. La revisión de la literatura sobre la evaluación del aprendizaje en una perspectiva inclusiva se realizó sobre la base de autores como Beyer (2005), Carvalho; Viana (2014), Fernandes; Viana (2010), Hoffmann (2005), Luckesi (2001). La investigación documental incluyó marcos legales sobre la Educación Inclusiva de 1988 a 2015, tales como: la Política Nacional para la Educación Especial en la Perspectiva de la Educación Inclusiva (BRASIL, 2008); la Política para la Protección de los Derechos de la Persona con Autismo (BRASIL, 2012), así como el Estatuto de la Persona con Discapacidad (BRASIL, 2015). El análisis documental y bibliográfico se dirigió a tres categorías: derecho, accesibilidad y evaluación. Se encontró que el Plan de Educación Individual (PEI) es una alternativa efectiva en el proceso de enseñanza-aprendizaje para estudiantes autistas en Educación Superior y que las políticas en defensa de los derechos de las personas con autismo están promoviendo la presencia de estas personas en la Educación Superior, sacándolas de la invisibilidad y haciéndolas superar los estigmas de "incapaces y solitarias". Palabras-clave: Inclusión. Superior. Trastorno del Espectro Autista. Evaluación del aprendizaje.

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