Artigo Acesso aberto

Os animais e a construção identitária em Carlos Drummond de Andrade

2020; Volume: 16; Issue: 1 Linguagem: Português

10.5335/rdes.v16i1.10378

ISSN

2236-5400

Autores

Suellen Rodrigues Rubira,

Tópico(s)

Urban and sociocultural dynamics

Resumo

O presente ensaio aborda a representação animal como construção identitária na narrativa memorialística de Carlos Drummond de Andrade, a saber, a trilogia Boitempo. Composta pelos volumes Boitempo, Menino antigo e Esquecer para lembrar, a autobiografia do poeta acaba por subverter o gênero em questão ao propor uma narrativa em forma de poesia e, ainda, versar sobre uma personagem bastante conhecida, o gauche. Quanto à simbólica animal, é possível pensá-la em termos de bestiário, ou seja, um conjunto de animais que dá ao universo drummondiano uma coerência própria. O estudo dos poemas “Signo”, “Aquele Andrade” e “Cheiro de couro”, de Boitempo I, II e III, respectivamente, sintetiza o percurso de Drummond ao unir as pontas da literatura e da memória e, ainda, pensar o outro que é o animal.

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