
SOBRE A QUESTÃO DA POBREZA INESSENCIAL E ESSENCIAL: DO NÃO NECESSÁRIO AO NÃO-NECESSÁRIO EM MARTIN HEIDEGGER
2020; UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO; Volume: 9; Issue: 1 Linguagem: Português
10.12957/ek.2020.42432
ISSN2316-4786
Autores Tópico(s)Phenomenology and Existential Philosophy
ResumoO texto que se experimenta procura abrir, por um lado, uma problematização da pobreza inessencial, “não necessária” e, por sua vez, prescindível e, por outro, levantar o problema que surge – em uma parte do todo de questões que estão em jogo na pequena conferência: A pobreza (Die Armut) – da afeição junto à pobreza essencial, do não-necessário, do não existencial, como abertura da possibilidade da “riqueza” contra o perigo (Gefahr) e seu duplo golpe perigoso (Gefährlicher) que emerge do pensamento do cálculo, oriundo da essência da técnica moderna (Gestell). Tais temas foram discutidos entre os anos de 1945/46 em algumas das obras do pensador alemão Martin Heidegger. O trabalho aqui desenvolvido indica que neste texto, A pobreza, o pensador dialoga, para além de outras questões, com a necessidade do aclaramento da diferença ontológica, bem como da questão do ser-historial.
Referência(s)