Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Zinco no solo, na planta e a saúde humana: uma revisão

2020; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 9; Issue: 7 Linguagem: Português

10.33448/rsd-v9i7.3544

ISSN

2525-3409

Autores

Wagner Deckij Kachinski, Julio Cezar Borecki Vidigal, Fabrício William Ávila,

Tópico(s)

Banana Cultivation and Research

Resumo

Estima-se que 17,3% da população mundial apresenta risco de deficiência de Zn, sendo que, anualmente, cerca de meio milhão de crianças menores de 5 anos morrem por causas relacionadas à insuficiente ingestão de Zn. Uma estratégia de curto prazo e de baixo custo para elevar a ingestão de Zn pela população é aumentar o consumo de culturas biofortificadas. A biofortificação compreende o processo de enriquecimento de um ou mais nutrientes nas partes comestíveis das culturas agrícolas, obedecendo parâmetros legais, com o objetivo de elevar o seu valor nutricional. Para que a biofortificação possa alcançar um bilhão de pessoas até 2030, esforços mútuos deverão ser somados. Dentre esses, as políticas devem enfatizar o papel da agricultura na melhoria da saúde, os governos e instituições devem incluir a biofortificação na agenda nutricional e os processadores de alimentos e demais responsáveis pela cadeia produtiva devem incluir culturas biofortificadas em suas linhas de produtos. O objetivo desse artigo foi realizar um levantamento bibliográfico sobre a dinâmica do Zn no solo, a função essencial do Zn no crescimento e produção vegetal, o papel das plantas na transferência do Zn para a nutrição humana, a importância do Zn na saúde e o papel da biofortificação para mitigar a desnutrição de Zn no mundo.

Referência(s)
Altmetric
PlumX