Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Águas de Oxalá: o branco como símbolo e memória no microcosmo da cerimônia Nagô-Vodun

2019; Volume: 16; Issue: 1 Linguagem: Português

10.34019/2237-6151.2019.v16.28840

ISSN

2237-6151

Autores

Augusto Francisco Ferreira Neto, Samantha Simões Braga,

Tópico(s)

Indigenous Studies in Latin America

Resumo

Esta comunicação tem como objetivo desvendar alguns aspectos do microcosmo religioso Funfun, abrigado nas tradições dos ritos Nagô-Vodun: As Águas de Oxalá - Àwon Omi Òsàlá. O ritual, além de exaltar a natureza física da água e seu princípio de purificação, desdobra-se em uma cerimônia de consecutivas ações simbólicas que possibilitam evocar a força da divindade ancestral e rememorar, em terras brasileiras a narrativa do mito que o originou. É possível observar um universo plural de significados e significantes, porém, aqui, abordaremos especificamente o elo “estético” fundamental em toda a cerimônia, o branco - definido como “cor simbólica”. Portanto, analisa-se a importância desse – e alguns outros simbolismos – como manutenção da memória; manutenção da ancestralidade e sua revisitação. Para tanto, pretende-se evidenciar os fundamentos dogmáticos do culto, oriundos do Ilé Òsùmàrè Aràká Àse Ògòdó - Salvador/BA - Casa de Oxumarê.

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