
DEFINIÇÃO DE UNIDADES FISIOGRÁFICAS DO RELEVO PARA A BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO ITU – OESTE DO RIO GRANDE DO SUL
2020; UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ; Volume: 37; Issue: 2 Linguagem: Português
10.4025/bolgeogr.v37i2.36377
ISSN2176-4786
AutoresRomário Trentin, Luís Eduardo de Souza Robaina,
Tópico(s)Groundwater and Watershed Analysis
ResumoO presente trabalho apresenta como objetivo, estabelecer uma compartimentação fisiográfica do relevo, da bacia hidrográfica do Rio Itu. Utilizou-se além de parâmetros de relevo, atributos litológicos e de solos combinados em Sistemas de Informações Geográficas e árvores de decisão. Os dados de elevação foram discriminados em duas classes, sendo elas maiores e menores de 186 metros, visto que este valor representa a média da elevação da bacia hidrográfica e representa a transição topográfica do Planalto para a Depressão Periférica. As informações de declividades foram discriminadas em duas classes, sendo elas maiores e menores que 15%, visto que este limite é utilizado para definição de unidades de relevo, bem como em manuais técnicos na orientação de construção com cortes e aterros, limite para implementação de maquinário agrícola, entre outros. As litologias foram discriminadas em duas classes: rochas sedimentares e rochas vulcânicas. Por fim, os solos foram discriminados em três classes: solos hidromórficos, solos rasos e solos profundos. O cruzamento automático definiu 24 unidades, sendo que, as unidades que não representavam espacialmente a configuração de uma unidade fisiográfica, foram reagrupadas em unidades com características semelhantes, o que condicionou a delimitação de 15 unidades fisiográficas para a bacia hidrográfica do Rio Itu. Destas unidades fisiográficas, seis são grandes unidades espaciais que representam o predomínio das áreas da bacia hidrográfica, e as demais unidades, apesar de ocuparem pequenas áreas representam situações especificas da área de estudo.
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