Artigo Acesso aberto Produção Nacional

OCORRÊNCIA DE FUNGOS DEMÁCEOS EM FARPAS DE PORTÕES DE MADEIRA, NO MUNICÍPIO DE SOURE, PARÁ

2019; Volume: 9; Issue: 2 Linguagem: Português

10.29327/ouricuri.9.2-2

ISSN

2317-0131

Autores

Adriane Nunes Farias, Adriano Biancalana, Fernanda Simas Corrêa Biancalana,

Tópico(s)

Agricultural and Food Sciences

Resumo

O presente trabalho objetivou verificar a ocorrência de fungos demáceos em farpas de portões de madeira no município de Soure, Pará. As amostras de farpas foram coletadas na estação seca de 2018, onde se obteve 40 amostras, e nas estações seca e chuvosa de 2019, obtendo-se 80 amostras. A cada estação, amostras de farpas de vinte portões da zona urbana e de vinte da zona rural foram coletadas, totalizando 120 amostras advindas de 40 portões. Para a coleta das farpas dos portões utilizou-se pinça, papel alumínio e sacos plásticos. As amostras foram levadas para o Laboratório de Microbiologia e Parasitologia, da Universidade Federal do Pará (UFPA), campus do Marajó – Soure, semeadas em placas de Petri, contendo meio de cultura Batata Dextrose Ágar (BDA), para a obtenção dos isolados fúngicos, e incubadas por um período de 5 a 7 dias, em temperatura ambiente. Após o crescimento dos isolados fúngicos, lâminas foram preparadas e analisadas em microscopia de luzpara identificação de seus gêneros. Foi constatado o crescimento de 137 colônias de fungos filamentosos, sendo 55 dessas pertencentes aos fungos demáceos dos gêneros: Cladosporium sp., Curvularia sp., Exophiala sp., Fonsecaea sp. e Phialophora sp., o que corresponde a 46 de 111 amostras de farpas analisadas. As 55 colônias de fungos demáceos encontradas estão distribuídas entre as estações seca de 2018, sendo 11 colônias observadas em portões da zona urbana e 15 da zona rural, seca de 2019, com 4 colônias na área urbana e 12 na área na rural, e chuvosa de 2019, com o crescimento de 8 colônias na zona urbana e de 5 na zona rural. Phialophora sp. foi o gênero de fungos demáceos mais abundante. Há fungos demáceos colonizando farpas de madeira de portões, o que é um risco de contaminação para população que os manuseia diariamente.

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