“Vá bater naquele negro que eu garanto”
2020; UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA; Volume: 1; Issue: 36 Linguagem: Português
10.26512/emtempos.v1i36.31745
ISSN2316-1191
AutoresDiego Lino Silva, Clóvis Frederico Ramaiana Moraes Oliveira,
Tópico(s)Race, Identity, and Education in Brazil
ResumoEste artigo versa sobre a trajetória de populações negras na Bahia entre as décadas de 1940 e 1960, tomando como referência a região de Feira de Santana. Composto utilizando processos criminais, vai explorar os indicadores do uso e negação da cor preta como instrumento de criminalização ou aceitação dos sujeitos pesquisados. A caminhadura das gentes negras demonstrada é marcada pela degradação da condição do ser e a associação da negritude à s “coisas do não”. Com atenção para as mudanças espaciais e na caminhada da população negra, explorará os mecanismos de hierarquização racial, enfocando os jogos táticos que as gentes de cor desenvolveram para encaminhar o viver em um ambiente de modificações rápidas e opressão racial, questionando, principalmente, pelos marcadores raciais usados pela população preta para o enfrentamento com o racismo.
Referência(s)