Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

subjetividade silenciosa

2019; UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS; Volume: 36; Linguagem: Português

10.35699/1676-1669.2019.12089

ISSN

1676-1669

Autores

Rogéria Guimarães Alves Bernardes, Leonardo Pinto de Almeida,

Tópico(s)

Social and Economic Solidarity

Resumo

O presente artigo propõe-se a estabelecer um diálogo com o monaquismo beneditino, buscando situar a singularização monástica nos contextos contemporâneos, pelo viés dos estudos da subjetividade. Utilizando o método bibliográfico, partimos de uma retrospectiva histórica, localizando as origens do monaquismo cristão na figura dos “padres do deserto”, dos séculos III e IV da nossa Era. Detendo-nos em Bento de Núrsia e no documento que lhe é atribuído – Regra de São Bento – localizamos os monges beneditinos expandindo as fronteiras da cristandade ocidental ao longo do medievo, influenciando séculos do ocidente europeu. Nessa trajetória, observamos a importância das práticas contemplativas e da oração comunitária – a Liturgia das Horas – na caracterização de tal movimento, o qual, na contemporaneidade, mantém-se fiel às suas tradições culturais. Nesse sentido, buscamos refletir sobre a capacidade de resistência e de adaptação do monasticismo beneditino, diante das constantes transformações sociais e dos contextos capitalistas próprios da atualidade.

Referência(s)