
Socioeconomia e percepção ambiental dos profissionais lagosteiros na Plataforma Continental Amazônica
2020; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 9; Issue: 7 Linguagem: Português
10.33448/rsd-v9i7.4577
ISSN2525-3409
AutoresFrancisco José da Silva Santos, Bianca Bentes, Maria Eduarda Garcia de Sousa Pereira, Kátia Cristina de Araújo Silva, Israel Hidenburgo Aniceto Cintra, Marcos Antônio Souza dos Santos, Caio Cézar Ferreira de Souza,
Tópico(s)Environmental Sustainability and Education
ResumoObjetivou-se verificar o perfil socioeconômico dos profissionais lagosteiros e a percepção destes em relação ao sistema pesqueiro “lagosta” na costa norte do Brasil. Foram entrevistados 40 profissionais, entre armadores, mestres e pescadores residentes nos municípios de Augusto Corrêa e Bragança (Pará), por meio da técnica “Bola de Neve”, entre setembro/14 e dezembro/15. Uma lista de 41 atributos, na forma de variáveis categóricas, foi elaborada para caracterizar o sistema pesqueiro “lagosta”. Os entrevistados eram do sexo masculino, com idade entre 21 e 60 anos. Desses, 62,5% nasceram no estado do Ceará e possuem baixo nível de escolaridade (60%). A renda dos entrevistados variou de R$ 800,00 a R$ 19.000,00/viagem, refletindo nas boas condições básicas de moradia e saúde, exceto para alguns pescadores. Acidentes de trabalho foram relados por mestres (20%) e pescadores (15%) durante as pescarias. A partir da percepção dos entrevistados, foi elencado padrões particulares para o sistema pesqueiro “lagosta”. Em geral, destacaram-se as dimensões social, econômico e ambiental, indicando a importância dessa atividade na manutenção familiar, bem como, características ambientais satisfatórias. Contrapondo, as dimensões tecnológicas e de sustentabilidade, uma vez, que o processamento e a conservação da lagosta a bordo são inadequados, levando a baixa qualidade, comprometendo sua comercialização.
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