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Arranjo Produtivo Local -APL de base mineral: Estudo da Cadeia de Suprimentos da Opala de Pedro II- PI

2020; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 9; Issue: 8 Linguagem: Português

10.33448/rsd-v9i8.4875

2525-3409

Linardy de Moura Sousa, Pedro Luiz de Oliveira Costa Neto, Samuel Campelo Dias, Francisca das Chagas Oliveira,

Urban Development and Societal Issues

A indústria de mineração constitui peça-chave para as estratégias econômicas e o desenvolvimento de um estado. O Brasil tem uma riqueza mineral expressiva, na qual prevalece a mineração de pequena escala, contribuindo para a superação da pobreza nas regiões onde ocorrem as jazidas, mediante geração de renda, empregos e encadeamento com outras atividades produtivas locais. No entanto, tal atividade é caracterizada pela informalidade e pela precariedade em termos de qualificação profissional dos mineradores e das condições tecnológicas de extração, beneficiamento, lapidação, transformação e comercialização. Para melhorar as condições locais de extração e comercialização, as empresas envolvidas se organizam em APL (Arranjo Produtivo Local), um conjunto de atores econômicos, políticos e sociais, localizados em uma mesma região, desenvolvendo atividades produtivas especializadas em um determinado setor e que apresentam vínculos expressivos de produção, interação, cooperação e aprendizagem. O presente estudo tem como objetivo apresentar a cadeia de suprimentos da opala, um dos minérios mais apreciados em todo o mundo por sua beleza singular e raridade, especialmente quando apresentam jogos de cores, o que torna o seu valor comercial ainda maior. A pesquisa se caracteriza por ser exploratória e descritiva. Pode-se também ser caracterizado como um estudo de caso com enfoque qualitativo na cadeia de suprimentos da opala, elemento principal do referido APL de base mineral. Concluiu-se que a cadeia apresenta vários gargalos, dentre eles a falta de implantação de técnicas inovadoras, um processo ainda rudimentar e artesanal, a falta de investimentos e patrocínios, o que causa desestruturação da cadeia, além da desvalorização das gemas.