
O EIXO ANÁLISE LINGUÍSTICA NA BNCC: UMA ANÁLISE DAS LINHAS DE CONTINUIDADE ENTRE AS DIFERENTES VERSÕES DA BASE
2020; Universidade Estadual do Suodeste da Bahia; Volume: 12; Issue: 1 Linguagem: Português
10.22481/folio.v12i1.6600
ISSN2176-4182
AutoresJéssica Rodrigues Silva, Denise Lino de Araújo,
Tópico(s)Linguistics and Language Studies
ResumoEste estudo investiga como o eixo Análise Linguística (AL) foi (re)construído na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do Ensino Fundamental. Mais especificamente, destaca as linhas de continuidade que este eixo apresenta entre a segunda versão (BRASIL, 2016) e a terceira versão homologada (BRASIL, 2017). Essa pesquisa tem respaldo teórico-metodológico na Linguística Aplicada, de natureza qualitativa e documental, com enfoque interpretativo no eixo AL do componente de Língua Portuguesa. Dentre aporte teórico, podemos destacar alguns estudos, como os Bezerra e Reinaldo (2013), Franchi ([1987] 2006), Geraldi ([1984] 1997), Mendonça (2006) sobre a prática de Análise Linguística no contexto escolar. Os dados analisados apontaram que na parte discursiva do documento as linhas de continuidade entre as versões da BNCC investigadas mostram-se em continuidade textual – manifesta por mecanismos de reiteração e paráfrase –, epistemológica – manifesta na manutenção de ideias e conceitos –, e por filiação documental – manifesta na vinculação a documentos curriculares anteriores. APARÍCIO, Ana Sílvia Moço. A produção da inovação em aulas de gramática do ensino fundamental II da escola pública estadual paulista. 2006. 217 f. Tese (Doutorado em Linguística Aplicada) – Instituto de Estudos da Linguagem. Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP. BEZERRA, Maria Auxiliadora; REINALDO, Maria Augusta. Análise linguística, afinal, a que se refere? São Paulo: Cortez, 2013. BRASIL, Ministério da Educação e Cultura. Base Nacional Comum Curricular: Educação é a base. (2ª versão) Brasília: MEC, 2016. Disponível em <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/historico> Acesso em 23 de nov. de 2019. BRASIL, Ministério da Educação e Cultura. Base Nacional Comum Curricular: Educação é a base. Brasília: MEC, 2017. BOURDIEU, Pierre. Os usos sociais da ciência: por uma sociologia clínica do campo científico. São Paulo: UNESP, 2004. 86 p. FRANCHI, Carlos; NEGRÃO, Esmeralda Vailati; MULLER, Ana Lúcia. Mas o que é mesmo “gramática”? São Paulo: Parábola Editorial, [1987] 2006. GERALDI, José Wanderley. O texto em sala de aula. São Paulo: Editora Ática, [1984] 1997. HOUAISS, Antônio; VILLAR, Mauro de Salles. Minidicionário Houaiss da língua portuguesa. 3 ed. rev. e aum. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008. LE GOFF, Jacques. Documento/monumento. In: Enciclopédia Einaudi: v. 1. memória-história. Lisboa: Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 1997. p. 95-106. LINO DE ARAÚJO, Denise. CARVALHO, Aluska SIlva. FERREIRA, Elisa Cristina Amorim. Língua e literatura no Ensino Médio: propostas. Campina Grande – PB: EDUFCG, 2017. MENDONÇA, Márcia. Análise linguística no ensino médio: um novo olhar, um outro objeto. In: MENDONÇA, Márcia; BUNZEN, Clécio. Português no ensino médio e formação do professor. São Paulo: Parábola Editorial, 2006. p. 199-226 MOITA LOPES, Luiz Paulo da. Uma linguística aplicada mestiça e ideológica: interrogando o campo como linguista aplicado. In: MOITA LOPES, Luiz Paulo da. Por uma linguística aplicada indisciplinar. São Paulo: Parábola, 2006. p. 13-44 NASCIMENTO, Erivaldo Pereira do. A modalização deôntica e suas peculiaridades semântico-discursivas. Fórum Linguístico, v. 7, n. 1, p. 30-45, 2010. TEIXEIRA, Adriana. LITRON, Fernanda Félix. O manguebeat nas aulas de Português: Videoclipe e movimento cultural em rede. In: ROJO, Roxane Helena; R. MOURA, Eduardo (Orgs). Multiletramentos na escola. São Paulo: Parábola Editorial, 2012. p. 167-198.
Referência(s)