
Prevalência da síndrome de burnout em enfermeiros do atendimento pré-hospitalar
2020; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 9; Issue: 7 Linguagem: Português
10.33448/rsd-v9i7.5265
ISSN2525-3409
AutoresAline Coutinho Sento Sé, Wiliam César Alves Machado, Joanir Pereira Passos, Raquel Calado da Silva Gonçalves, Vanessa Vianna Cruz, Leylane Porto Bittencourt, Ana Paula Daltro Leal de Paiva, Nébia Maria Almeida de Figueirêdo,
Tópico(s)Stress and Burnout Research
ResumoObjetivo: Estimar a prevalência da síndrome de burnout em enfermeiros do atendimento pré-hospitalar. Método: Pesquisa exploratória, com 105 enfermeiros de 23 bases de atendimento pré-hospitalar, cujos dados foram produzidos a partir do Maslach Burnout Inventory e de instrumento elaborado pelos pesquisadores para caracterização sociodemográfica e registro das reações físicas e emocionais dos profissionais durante os atendimentos. Os dados foram organizados em planilhas do programa Microsoft Excel 365 e à luz da concepção de Benevides-Pereira. A análise se deu através de estatística descritiva e relação dos achados com o referencial teórico. Resultados: Dos 105 participantes, a maioria é do sexo feminino, com idade superior a 30 anos, casados, sem filhos, com mais de 5 anos de formados, tempo de atuação no atendimento pré-hospitalar de 5 a 6 anos, carga horária semanal realizada no atendimento pré-hospitalar de até 36 horas semanais e com outro vínculo empregatício. O Maslach Burnout Inventory permitiu identificar que 81 (77,14%) participantes apresentam indicativo da síndrome de burnout, 18 (17,14%) tendência à síndrome e 6 (5,72%) ausência da síndrome. Foram encontrados sinais e sintomas físicos, psíquicos, comportamentais e defensivos, característicos da síndrome de burnout. Destacaram-se o cansaço, dor lombar, fome, estresse, dor em membros inferiores e raiva. Conclusão: Os dados quantitativos indicam alta prevalência da síndrome de burnout na população estuda. Reafirmada através das queixas que caracterizam reduzida realização profissional, despersonalização e exaustão emocional. Faz-se necessária a elaboração de programas que priorizem a saúde física e mental dos trabalhadores para uma prática laboral segura, saudável e prazerosa.
Referência(s)