Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

GÊNEROS DISCURSIVO-TEXTUAIS E GRAMÁTICA: PEDRAS NO CAMINHO DO PROFESSOR DE PORTUGUÊS?

2020; Universidade Estadual do Suodeste da Bahia; Volume: 12; Issue: 1 Linguagem: Português

10.22481/folio.v12i1.6532

ISSN

2176-4182

Autores

Karen Cristiny de Andrade Correia, Cláudio Márcio do Carmo,

Tópico(s)

Linguistics and Discourse Analysis

Resumo

Este artigo discute alguns aspectos da representação do professor de português da escola básica frente às responsabilidades que lhe são atribuídas socialmente a partir da Análise do Discurso proposta por James Paul Gee. Ele se baseia na análise de entrevistas semiestruturadas de professores de português atuantes e de alunos de um curso de Letras quanto à problemática envolvida com esse tema. Conclui que, à esteira das dificuldades inerentes à atuação profissional e a teorias aprendidas, há uma distância considerável que ora pende a uma tensão do discurso acadêmico, ora o traz como essencial, ora demonstra certo despreparo em lidar com a diferença entre a prática docente e o universo especializado que conduz grande parte do fazer docente, numa conexão estreita com as reponsabilidades que a sociedade atribui a esse importante ator no interior da instituição escolar. ANTUNES, I. No Meio do Caminho Tinha um Equívoco: Gramática, Tudo ou Nada. In: BAGNO, Marcos (org.). Linguística da norma. São Paulo: Loyola, 2002.______. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho. São Paulo: Parábola Editorial, 2007._______. Língua, texto e ensino: outra escola possível. São Paulo: Parábola, 2009._______. Gramática contextualizada: limpando “o pó das ideias simples”. São Paulo: Parábola, 2014.BEZERRA, M. A. Ensino de língua portuguesa e contextos teórico-metodológicos. In: DIONISIO, A. P.; MACHADO, A. R.; BEZERRA, M. A. (Org.). Gêneros textuais & ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005, p. 37-46.CORACINI, M. J. O olhar da ciência e a construção da identidade do professor de língua. In: CORACINI, M. J.; BERTOLDO, E. S. (orgs.). O desejo da teoria e a contingência da prática: discursos sobre e na sala de aula (língua materna e língua estrangeira). Campinas, SP: Mercado de Letras, 2003, p. 193-210.XXXXCOSTA VAL, M. G. A gramática do texto, no texto. Revista de Estudos Linguísticos. Belo Horizonte, v. 10, n. 2, p. 107-133, jul./dez. 2002.FERNANDES, C. M. B. Formação de professores, ética, solidariedade e cidadania: em busca da humanidade do humano. In: SEVERINO, F. E. S. (org.). Ética e formação de professores: política, responsabilidade e autoridade em questão. São Paulo: Cortez, 2011, p. 58-77.FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997._______. Cartas a Cristina: reflexões sobre minha vida e minha práxis. Organização de Ana Maria Araújo Freire. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2013._______; NOGUEIRA, A. Que fazer: Teoria e Prática em Educação Popular. Petrópolis: Vozes, 2011.GASPARINI, E. N. Entre o saber e o saber-fazer: reflexões sobre a formação do professor de língua estrangeira na universidade. Glauks, v. 13, p. 52-61, 2013.GEE, J. P. Social Linguistics and Literacies: Ideology in Discourses. London/New York: Routledge, 1996._______. An introduction to Discourse Analysis: theory and method. London/New York: Routledge, 2005._______. Discourse Analysis: What Makes It Critical? In: ROGERS, R. (ed.). An Introduction to Critical Discourse Analysis in Education. London/New York: Routledge, 2011, p. 23-45.GUZZO, V. As dimensões ética e política na formação docente. In: SEVERINO, F. E. S. (org.). Ética e formação de professores: política, responsabilidade e autoridade em questão. São Paulo: Cortez, 2011, p. 43-57.MARCUSCHI, L. A. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In: DIONISIO, A. P.; MACHADO, A. R.; BEZERRA, M. A. (orgs.). Gêneros textuais & ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005, p. 19-36.MOITA LOPES, L. P. Oficina de Linguística Aplicada: a natureza social e educacional dos processos de ensino/aprendizagem de línguas. Campinas: Mercado de Letras, 1996.NÓVOA, A. Os Professores na Virada do Milênio: do excesso dos discursos à pobreza das práticas. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 25, n. 1, p. 11-20, jan./jun. 1999.PERINI, M. A. Sofrendo a gramática. São Paulo: Ática, 2003.POSSENTI, S. Por que (não) ensinar gramática na escola. Campinas/São Paulo: ALB, Mercado de Letras, 1996.TARDIF, M. Saberes profissionais dos professores e conhecimentos universitários. Revista Brasileira de Educação. n. 13, p. 5-24, 2000.

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