Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Uso de embalagem plástica e comestível para conservação de goiaba sob diferentes condições de armazenamento

2020; Escola Superior de Sustentabilidade; Volume: 11; Issue: 4 Linguagem: Português

10.6008/cbpc2179-6858.2020.004.0039

ISSN

2179-6858

Autores

Francisco Gilvan Borges Ferreira Freitas Júnior, Marina Pacheco Santos, Monik Silva de Moura, Luma Guimarães Duarte, Karla Bianca da Costa Macedo, Marcelo de Sousa da Silva, Edmilson Igor Bernardo Almeida, Augusto César Vieira Neves, José Ribamar Gusmão Aráujo, Leonardo Bernardes Taverny de Oliveira,

Tópico(s)

Postharvest Quality and Shelf Life Management

Resumo

O Brasil está entre os dez maiores produtores mundiais de goiaba, porém também se destaca como um dos países que mais perdem ou desperdiçam alimentos após a colheita, o que interfere em indicadores socioeconômicos e ambientais. No Maranhão há estimativas de até 16% de perdas pós-colheita para esta fruta, cujas principais causas são desordens fisiológicas. No intuito de apresentar alternativas de baixo custo, para melhorias na conservação de goiaba ‘Paluma’, objetivou-se analisar a eficiência da embalagem plástica e/ou revestimento comestível, sob diferentes ambientes de armazenamento. As goiabas foram adquiridas na CEASA de São Luís (MA) e o experimento foi realizado em parcela sub-subdividida no tempo, com quatro revestimentos (saco hermético, revestimento comestível, revestimento comestível + saco hermético, sem embalagem), dois tipos de armazenamento (ambiente e refrigerado) e cinco épocas de avaliação (3, 6, 9, 12 e 15 dias). As análises consistiram em diâmetro longitudinal, perda de massa fresca, firmeza, massa de sementes, acidez total titulável e sólidos solúveis totais. Recomenda-se o uso de saco hermético para aumento da vida útil pós-colheita de goiaba ‘Paluma’, pois esta embalagem apresenta eficiência na manutenção de importantes atributos de qualidade, como a massa fresca, firmeza, diâmetro, acidez e teor de sólidos solúveis. O que pode reduzir perdas quantitativas, qualitativas e aumentar a aceitação comercial da fruta, mesmo em condições não refrigeradas.

Referência(s)