Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

O artificialismo teatral e crítico de Jean Renoir em A carruagem de ouro

2020; PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO; Issue: 44 Linguagem: Português

10.1590/1982-25532020244985

ISSN

1982-2553

Autores

Cláudia Mesquita, Cícero Pedro Leão de Almeida Oliveira,

Tópico(s)

Cinema and Media Studies

Resumo

Resumo O artigo investiga o filme A carruagem de ouro (1952), dirigido por Jean Renoir, buscando identificar como as escolhas estilísticas e dramatúrgicas do diretor configuram um artificialismo teatral. A partir da análise da mise-en-scène e da dramaturgia da obra, abordamos como tal artificialismo resulta em uma perspectiva lúdica e incisiva sobre as relações sociais. O aspecto teatral do trabalho é analisado a partir de elementos formais que são mais comuns no teatro (como a frontalidade dos rostos, a desnaturalização e o aprisionamento dos espaços) ou em um cinema considerado “teatral” (como as entradas e saídas laterais), preservados pelo estilo de Renoir.

Referência(s)