
Practices for promoting sleep in intensive care units in Brazil: a national survey
2020; Associação de Medicina Intensiva Brasileira; Volume: 32; Issue: 2 Linguagem: Português
10.5935/0103-507x.20200043
ISSN1982-4335
AutoresFernando José da Silva Ramos, Leandro Utino Taniguchi, Luciano César Pontes Azevedo,
Tópico(s)Infant Development and Preterm Care
ResumoRESUMO Objetivo: Realizar um inquerito nacional com profissionais de terapia intensiva para determinar as praticas de promocao do sono em unidades de terapia intensiva para adultos no Brasil, e descrever suas percepcoes sobre a importância do sono para os pacientes. Metodos: Um questionario eletronico foi distribuido pela rede de cooperacao em pesquisa clinica da Associacao de Medicina Intensiva Brasileira aos medicos e enfermeiros registrados na associacao e pela Brazilian Research in Intensive Care Network. O questionario avaliou o perfil dos respondedores, de suas unidades de terapia intensiva, se estavam presentes protocolos de promocao do sono, quais as medidas farmacologicas e nao farmacologicas usualmente empregadas na unidade e a percepcao dos profissionais em relacao ao sono nos pacientes criticos. Resultados: Foram avaliados 118 questionarios. A Regiao Sudeste foi a mais representada (50 questionarios; 42,4%). A maioria apresentava perfil clinico-cirurgico (93 questionarios; 78,8%) e 26 possuiam politica de visita continua (22,0%). Apenas 18 unidades de terapia intensiva (15,3%) referiram apresentar protocolos de promocao do sono. A medida mais citada para promocao de sono foi a reducao da luminosidade no periodo noturno (95 questionarios; 80,5%), sendo mais executada em unidades de terapia intensiva privadas. Quase a totalidade dos respondedores (99%) acreditou que o sono com qualidade ruim tinha impacto negativo na recuperacao do paciente. Conclusao: Nas respostas deste inquerito brasileiro, poucas unidades apresentaram um programa de promocao de sono na unidade de terapia intensiva, embora a quase totalidade dos participantes reconhecesse a importância do sono na recuperacao do paciente.
Referência(s)