Artigo Acesso aberto Produção Nacional

A DIMENSÃO PATRIMONIAL DA FLORESTA: UMA SÍNTESE HISTÓRICA

2020; Editora Univates; Volume: 27; Issue: 2 Linguagem: Português

10.22410/issn.1983-036x.v27i2a2020.2575

ISSN

1983-036X

Autores

Denísia Martins Borba, João Carlos Ferreira de Melo Júnior, Gerson Machado,

Tópico(s)

Environmental Sustainability and Education

Resumo

A pesquisa bibliográfica sobre a floresta atlântica, passando evolução conceitual de proteção do bioma ao longo da história do Brasil, bem como o olhar das comunidades de Candomblé sobre a floresta, visando resolver problemática: entendendo a floresta como território sagrado das comunidades de Candomblé, como se expressa a dimensão patrimonial da floresta a partir das percepções dessas comunidades? O objetivo da pesquisa foi investigar a percepção, que as comunidades de Candomblé têm sobre a floresta, bem como o conceito de floresta por parte dos gestores públicos buscam protegê-la desde a chegada dos portugueses em solo brasileiro até 2019. Destaca-se a importância de identificar o processo de patrimonialização da floresta e como as comunidades de Candomblé se relacionam com esse território, fundamental para sua prática de fé, destacando a importância da memória e da ancestralidade como fundamento dessas comunidades. A metodologia foi baseada na seleção da literatura científica disponibilizadas nas bases de dados EBSCO, Google Acadêmico, SciELO, Portal de Periódicos CAPES. Foram selecionadas, apenas as produções escritas em português, espanhol. Optou-se pela busca booleana, usando os operadores “e” e “ou” para a combinação das palavras-chave nos dois idiomas da pesquisa. Como resultado apresenta-se um documento que sintetiza os movimentos de proteção da floresta ao longo da história brasileira. Conclui-se que, as políticas de proteção do patrimônio ambiental e cultural, no Brasil contemporâneo não mais se restringem ao âmbito do poder público, nem se esgotam na ação legal de tombamento ou dos inventários e registros em livros oficiais, mas é notável a ausência das comunidades de tradicionais na discussão e elaboração das políticas públicas na temática.

Referência(s)