Artigo Acesso aberto Revisado por pares

A origem de projetos educacionais nas Bienais de Arte de São Paulo

2014; Associação Sul-Rio-Grandense de Pesquisadores em História da Educação (ASPHE); Volume: 1; Issue: 3 Linguagem: Português

10.22456/2357-9854.52602

ISSN

2596-3198

Autores

José Minerini Neto,

Tópico(s)

Art, Politics, and Modernism

Resumo

A educação nas Bienais de Arte de São Paulo surgiu porque o público visitante e a crítica de arte constataram que a I Bienal do Museu de Arte Moderna de São Paulo, em 1951, não havia organizado um projeto educacional para introduzir a arte moderna, especialmente a abstrata, aos brasileiros. Walter Zanini foi um dos críticos que destacaram esta falha, constatação presente entre os 10 mil estudantes que visitaram a mostra. Como reação imediata, foram realizadas palestras e encontros com organizadores da exposição e com comissários que acompanhavam as delegações dos países, chamadas representações nacionais, seguindo o formato da Bienal de Arte de Veneza, precursora das mostras bienais, referenciada pela Bienal de São Paulo. O primeiro projeto educacional da Bienal contou com monitores preparados em curso de História da Arte do Museu de Arte Moderna de São Paulo sob orientação do professor Wolfgang Pfeiffer. Os operários das indústrias e não os estudantes justificaram essa iniciativa, criticada posteriormente por Mário Pedrosa.

Referência(s)