Artigo Acesso aberto Revisado por pares

O Regime Noturno da Imagem na Poesia de Antero de Quental

2020; UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA; Volume: 2; Issue: 2 Linguagem: Português

10.14393/tes-v2n2-2020-52346

ISSN

2595-8925

Autores

Ayanne Larissa Almeida de Souza,

Tópico(s)

Literature, Culture, and Aesthetics

Resumo

Este trabalho investiga a poesia portuguesa, analisando o simbolismo do regime noturno da imagem, tomando como pressuposto a estrutura do imaginário de Gilbert Durand. Buscamos analisar, a partir de um estudo sobre a poesia de Antero de Quental, de que modo o regime imagético noturno emerge enquanto símbolo do não-ser, da eternidade, da vida como termo disfórico/negativo, enquanto a morte surge como termo eufórico/positivo. Dialogaremos com as filosofias de Friedrich Nietzsche - no que diz respeito à dimensão disonisíaca da estética nietzschiana - e de Arthur Schopenhauer, discorrendo sobre o mundo como vontade e como representação e demonstrando de que maneira essas duas filosofias dialogam com o imaginário de Durand dentro da poesia anteriana.

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