
Work-related disorders among employees of a federal public university in southern Brazil
2020; Volume: 18; Issue: 1 Linguagem: Português
10.5327/z1679443520200481
ISSN2447-0147
AutoresCristine Scattolin Andersen, Marcos Antônio de Oliveira Lobato,
Tópico(s)Workplace Health and Well-being
ResumoWork-related disorders have considerable impact on the health of workers at a high cost for national budgets. Yet these conditions are globally underreported, less than 8% in Brazil. Shortcomings in health policies and records hinder attempts at establishing the health profile of civil servants in Brazil, who represent 8% of the local workforce.To establish the profile of federal civil servants with work-related disorders and relate it to diagnoses recorded in Civil Servant Work Accident Reports (CS/WAR) issued at a federal public university in southern Brazil.We analyzed 166 CS/WAR; 79.52% corresponded to women, average age 46.46 (SD=10.06), ≥21 years in the job (34.9%), workers at the university hospital (64.46%) and medium- or technical level health care workers (45.78%). Mean duration of sick leave spells was 11.89 (SD=21.33) days. About 41.57% of CS/WAR did not provide an ICD-10 code; 82.5% of the rest corresponded to work accidents, mainly lower extremity injury (31.5%) and 17.50% to occupational diseases, most commonly low back injury and infectious diseases (17.7% each).The results reinforce the need to improve the record system in public service facilities to enable strategies targeting the main health problems exhibited by this population of workers.O regime estatutário, que representa 8% da força de trabalho do Brasil, enfrenta problemas quanto à implementação de políticas e registros de saúde, impactando no conhecimento do perfil de saúde dos servidores estatutários.Identificar o perfil do servidor público federal acometido por agravos ocupacionais e relacioná-lo com o diagnóstico registrado na Comunicação de Acidente de Trabalho do Servidor Público (CAT/SP) de uma universidade federal do sul do Brasil.Estudo transversal, retrospectivo, realizado com dados secundários. Amostra censitária com a totalidade de CAT/SP emitida pela universidade. Para análise estatística, foi utilizado o programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 22. Fez-se apenas análise bivariada por teste χ2 ou por análise de variância (ANOVA), com nível de significância de 95%.Foram analisadas 166 CAT/SP, 79,52% corresponderam a mulheres, com idade média de 46,46 (desvio padrão - DP=10,06) anos, 21 anos ou mais de atuação no cargo (34,9%), lotadas no hospital universitário (64,46%) e média de tempo de afastamento do trabalho de 11,89 (DP=21,33) dias. Do total, 41,57% das CAT não apresentaram qualquer registro de enfermidades, codificadas ou não pela Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID-10). Das CAT/SP com essa informação, 82,5% apresentaram CID-10 compatível com acidente de trabalho, sendo a ocorrência mais comum o trauma de membros inferiores (31,5%). As demais 17,5% CAT/SP foram compatíveis com doença ocupacional, sendo as ocorrências mais comuns lesão de coluna lombar, doença infecciosa e outros, com prevalência de 17,7% cada uma.Ratifica-se a importância de qualificar o sistema de registros de CAT/SP na administração pública, possibilitando a proposição de estratégias direcionadas e focadas nos principais agravos à saúde dessa população.
Referência(s)