Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

EVOLUÇÃO MAGMÁTICA DA INTRUSÃO BÁSICA NO POÇO 1UN30 E SUA INTERAÇÃO COM O ARENITO ENCAIXANTE, NA PORÇÃO NORTE DA BACIA DO PARNAÍBA (N E NE DO BRASIL)

2020; Volume: 39; Issue: 2 Linguagem: Português

10.5016/geociencias.v39i2.14174

ISSN

1980-900X

Autores

Juliana Ferreira Godot Souza, Cícera Neysi de Almeida, Reiner Neumann, Leonardo Borghi, Júlio Cézar Mendes, Sílvia Regina de Medeiros, Sérgio de Castro Valente, Alan Wanderley de Albuquerque MIRANDA, Artur Corval, Francisco de Assis Negri,

Tópico(s)

Geochemistry and Geologic Mapping

Resumo

Este trabalho desenvolveu-se através dos resultados das análises petrográficas, químicas e litogeoquímicas do testemunho do poço 1UN30, perfurado na Bacia do Parnaíba. A petrografia aponta: a rocha ígnea como de textura glomeroporfirítica e mineralogia essencial de plagioclásio e piroxênio, com olivina e minerais opacos acessórios; o arenito como quartzo arenito a subarcóseo com arcabouço de quartzo, K-feldspato e minerais opacos, e interstícios preenchidos por tremolita e argilominerais. A rocha ígnea, pela litogeoquímica, é um basalto toleítico intraplaca. Análises em MEV no arenito apontaram os argilominerais como do grupo ilita-esmectita e identificaram minerais do grupo da clorita. Pelas texturas e química dos grãos, identifica-se duas fases de formação de plagioclásio. Uma mais cálcica ocorre como núcleos corroídos, zonados e de textura peneira grossa. A outra consiste nas bordas dos núcleos corroídos ou em cristais isolados, zonados e com textura peneira fina. Conclui-se que a rocha foi formada por quatro eventos evolutivos: primeira fase de cristalização; descompressão rápida, durante a ascensão da câmera magmática; mistura com magma mais quente, rico em cálcio; e segunda fase de cristalização. A interação com o magma formou tremolita e argilominerais no arenito encaixante, com preservação do aspecto sedimentar prévio, em um processo denominado diagênese de contato.

Referência(s)
Altmetric
PlumX