Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Coinfecção fusariose e criptococose em paciente imunocomprometida: relato de caso

2020; Revista Eletronica Acervo Saude; Issue: 55 Linguagem: Português

10.25248/reas.e3789.2020

ISSN

2178-2091

Autores

Tayrel dos Anjos Silva, Rejane Nina Martins, Luiz Felipe de O. Campos, Adriano de Aquino da Luz, Natasha Valois Castelo Branco, Francisco Marcelo Saraiva Luna,

Tópico(s)

Healthcare during COVID-19 Pandemic

Resumo

Objetivo: Relatar caso de uma paciente imunossuprimida, internada em enfermaria, evoluindo com coinfecção por fusariose e criptococose devido a aplasia após quimioterapia para tratamento de leucemia mielóide aguda (LMA) refratáriaDetalhamento de caso: Mulher de 24 anos, previamente hígida, teve diagnóstico de LMA em abril de 2018, foi submetida a quimioterapia em duas ocasiões, a primeira com citarabina e idarrubicina com resposta parcial e remissão incompleta, sendo sucedido do protocolo com as mesmas drogas em altas doses, apresentando remissão completa eventual. Em novembro de 2018, foi diagnosticada recidiva da doença, apresentando lesões nodulares eritemato-violáceas, sendo confirmada fusariose com estudo anatomopatológico e hemocultura para fungos positiva para Cryptococcus laurentii. Realizado tratamento com voriconazol e anfotericina B desoxicolato, obteve pouca resposta. Com a falha terapêutica, foi instituído protocolo de cuidados paliativos, evoluindo com óbito no décimo quinto dia de internação. Considerações finais: A aplasia após infusão da quimioterapia é esperada por volta do décimo dia, sendo que a queda dos glóbulos brancos é um fenômeno preocupante, podendo ser fatal. O estado de neutropenia severa pode deixar o paciente susceptível a infecções, impondo um estado de alerta constante à equipe de saúde assistente.

Referência(s)