Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Melhoramento de farinha espelta por adição de transglutaminase e sua influência na qualidade de pães de fermentação natural

2020; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 9; Issue: 8 Linguagem: Português

10.33448/rsd-v9i8.5244

ISSN

2525-3409

Autores

Patrícia Regina Amante, Maria Clara Coutinho Macedo, Viviane Dias Medeiros Silva, Amanda Neris dos Santos, Vinícius Tadeu da Veiga Correia, Camila Argenta Fante,

Tópico(s)

Agricultural and Food Sciences

Resumo

O presente trabalho teve por objetivo avaliar a qualidade da farinha espelta em concentrações diferentes de Transglutaminase (TGase) para a produção de pães de fermentação natural. A farinha espelta é conhecida como um grão ancestral que apesar de suas qualidades nutricionais não tem uma boa qualidade proteica para a produção de pães de longa fermentação. Utilizaram-se testes reológicos laboratoriais de panificação e análise do volume e massa do pão nos diferentes tempos de fermentação (2 – 4 – 6 horas) com diferentes concentrações de TGase (0, 1000, 3000 e 5000 ppm). Design no estudo: os testes foram feitos com 3 repetições. Os dados foram coletados sobre o volume e a massa do pão assado além das avaliações reológicas da massa através de testes de alveografia, extensografia e alveografia. A massa e o volume dos pães assados foram analisadas através o teste ANOVA-two way, incluindo as interações entre as variáveis preditoras e as análises reológicas foram analisadas através o teste de aditividade de Tukey e Análise de Variância. Na avaliação da massa e volume do pão, constatou-se que na farinha espelta a melhor concentração foi de 3000 no tempo de fermentação de 4 horas. Em todas as concentrações de TGase percebeu-se aumento da força da farinha espelta e aumento da elasticidade contudo, não refletiu na melhoria no equilibrio entre a tenacidade e extensibilidade da massa, entretanto concluindo efeitos significativos nas características da farinha espelta em todas as concentrações de TGase.

Referência(s)