
O uso da história oral na narrativa da história da educação no Ceará
2020; UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ; Volume: 2; Issue: 1 Linguagem: Português
10.47149/pemo.v2i1.3505
ISSN2675-519X
AutoresLia Machado Fiúza Fialho, Victor Ricardo De Sousa Braga, Raylane Sales Monte, Cristine Brandenburg,
Tópico(s)Rural and Ethnic Education
ResumoAs fontes escritas foram, durante séculos, os únicos vestígios considerados legítimos para o historiador recuperar o passado, no entanto, recoloca-se a questão do valor do trabalho histórico com a recolha testemunhal por via oral, problematizando a superioridade das fontes escritas. O objetivo é discutir os métodos utilizados pela História e exprimir argumentos que suplicam pela legitimidade do aproveitamento das fontes orais, não apenas como suporte complementar na ausência das chamadas “fontes primárias”, mas como metodologia importante para o estudo historiográfico, em especial no campo da História da Educação do Ceará. Com suporte teórico em Burke (1992), Mehhy e Holanda (2007), Machado (2006), Marcuschi, (2001), Turato (2003), dentre outros, defendeu-se o argumento de que a oralidade é uma prática social interativa para fins comunicativos que, sistematizada cientificamente, permite o armazenamento e a propagação de informações entre indivíduos e gerações fomentando histórias relevantes, por vezes invisibilizada pela valorização da macro história.
Referência(s)