Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Cicatrização de ferida cirúrgica tratada com laser de baixa intensidade: relato de caso

2020; Indonesian Center for Animal Research and Development; Volume: 9; Issue: 1 Linguagem: Português

10.21270/archi.v9i1.4951

ISSN

2317-3009

Autores

Matheus Francisco Barros Rodrigues, Layla Louise de Amorim Rocha, Iana Maria Gomes Barbosa, Rodrigo da Franca Acioly, Daniel do Carmo Carvalho, Cristofe Coelho Lopes da Rocha, Maria Cátia Mendes Rodrigues Gonçalves,

Tópico(s)

Dental Erosion and Treatment

Resumo

Os lasers de baixa potência são utilizados para fins terapêuticos e bioestimuladores, agindo principalmente como aceleradores em processos cicatriciais, além de possuírem efeitos redutores de dor e anti-inflamatórios. A cicatrização envolve fenômenos biológicos como alterações vasculares e celulares, proliferação epitelial, proliferação de fibroblastos, revascularização e contração da ferida. Em tecidos epiteliais, o laser causa a proliferação, migração de células e ativa os fatores de crescimento. Já em tecido conjuntivo, atua aumentando a síntese de colágeno por fibroblastos, além de aumentar a vascularização ao promover angiogênese. Este artigo tem por objetivo relatar um caso de exposição óssea pós-cirúrgica tratada com terapia a laser de baixa intensidade, demonstrando aspectos clínicos e teóricos, além de analisar os efeitos da laserterapia e sua importância no processo de cicatrização. Em casos de exposição óssea uma alternativa viável é a enxertia de tecido gengival. No entanto, a necessidade de dois procedimentos cirúrgicos na área doadora e da receptora pode apresentar-se como desvantagem na aplicabilidade da técnica. Considera-se que a laserterapia possibilita a regeneração com ausência de procedimentos cirúrgicos, além de promover o aumento do fluxo sanguíneo e controle de processos inflamatórios. Pode-se concluir que a laserterapia de baixa intensidade representa um auxílio no processo de cicatrização e possibilitou a resolução do caso clínico de maneira eficaz.Descritores: Lasers; Odontologia; Cicatrização.ReferênciasCavalcanti TM, Almeida-Barros RQ, Catão MHCV, Feitosa APA, Lins RDAU. Conhecimento das propriedades físicas e da interação do laser com os tecidos biológicos na odontologia. An Bras Dermatol. 2011;86(5):955-60.Saracino S, Mozzati M, Martinasso G, Poi R, Canuto RA, Muzio G. Superpulsed laser irradiation increases osteoblast activity via modulation of bone morphogenetic factors. Lasers Surg Med. 2009;41(4):298-304.Aykol G, Baser U, Maden I, Kazak Z, Onan U et al. The effect of low-level laser therapy as an adjunct to non-surgical periodontal treatment. J Periodontol. 2011;82(3):481-88.Bourguignon-Filho AM, Feitosa ACR, Beltrão GC, Pagnoncelli RM. Utilização do laser de baixa intensidade no processo de cicatrização tecidual. Revisão da literatura. Rev Port Estomatol Med Dent Cir Maxilofac. 2005;46(1):37-43.Chaves MEA, Araújo AR, Piancastelli ACC, Pinotti M. Effects of low-power light therapy on wound healing: LASER x LED. An Bras Dermatol. 2014;89(4):616-23.Assis, VKS, Cardoso FL, Silva BP. Aplicabilidade da laserterapia no cenário odontológico: uma terapêutica em ascensão–revisão de literatura. Anais do Seminário Científico do UNIFACIG 5;2019.Silva Garcez A, Simões Ribeiro M, Núñez SC. Laser de baixa potência: princípios básicos e aplicações clínicas na Odontologia. Rio de Janeiro: Elsevier; 2012.Miloro M. Princípios de cirurgia bucomaxilofacial de Peterson. 2. ed. São Paulo: Santos; 2008.Laureano A, Rodrigues AM. Cicatrização de feridas. Rev. da Soc. Port. Dermatologia e Venereol. 2011;69(3):355-67.Carvalho LMM, Guimarães AAS, Lopes DS. Abordagens cirúrgicas para o tratamento das recessões marginais gengivais. Anais XV Congresso Brasileiro de Estomatologia. São Pedro- SP. 2007.Shibayama R, Fugii WM. Enxerto gengival livre. UNOPAR Cient Ciênc BiolSaúde. 2000;2(1):107-11.Andrade FSS, Clark RMO, Ferreira ML. Efeitos da laserterapia de baixa potência na cicatrização de feridas cutâneas. Rev Col Bras Cir. 2014;41(2):129-33.Rocha JCT. Terapia laser, cicatrização tecidual e angiogênese. Rev Bras Promoção Saúde. 2004;17(1):44-8.

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