Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Cartografias [des]veladas

2020; UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS; Volume: 26; Issue: 1 Linguagem: Português

10.20396/rua.v26i1.8660216

ISSN

2179-9911

Autores

Fernando Espósito Galarce, Federica Linares,

Tópico(s)

Urban and sociocultural dynamics

Resumo

A existência de “espaços residuais” internos à cidade mostra que a narrativa urbana não considera todas as situações em seus mapeamentos. O trabalho busca refletir sobre essa categoria de espaço, produto não da memória, mas da ausência desta. Entende-se que o conceito de residualidade manifesta uma interferência física e espacial das relações “não recomendadas” entre normais e estranhos no espaço. A intenção é analisar como tais posturas reproduzem na cidade “territórios ausentes”. A partir destas relações, conclui-se que essas não-presenças, mantidas inconformadamente nos interstícios urbanos, representam estados de exceção da própria cidade e, portanto, apesar de reprimidos, são parte integrante do funcionamento sócio-político dela. Este fenômeno é observado na área do antigo Morro do Castelo, Rio de Janeiro.

Referência(s)
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