
Fazer ver, fazer cidade: o reemprego como desvio e invenção
2020; Departamento de Cinema, Rádio e Televisão da Universidade de São Paulo; Volume: 47; Issue: 54 Linguagem: Português
10.11606/issn.2316-7114.sig.2020.160513
ISSN2316-7114
AutoresÉrico Araújo Lima, Aline Portugal,
Tópico(s)Urban and sociocultural dynamics
ResumoEste artigo busca sublinhar o íntimo contágio entre maneiras de elaborar o visível e formas de produzir uma cidade, a partir de dois filmes brasileiros realizados nos últimos anos: Nunca é noite no mapa (2016), de Ernesto de Carvalho, e Entretempos (2015), de Frederico Benevides e Yuri Firmeza. Com uma atenção aos modos singulares através dos quais esses filmes interrogam e confrontam determinadas representações visuais do espaço urbano, propomos uma reflexão acerca das relações que se estabelecem entre as tecnologias do visível e as tecnologias de controle e gestão das populações, com ênfase no gesto crítico dos filmes, que também atuam na composição das cidades.
Referência(s)