
Roberto Carlos como mediador cultural
2020; UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO; Volume: 32; Issue: 2 Linguagem: Português
10.11606/0103-2070.ts.2020.168418
ISSN1809-4554
Autores Tópico(s)Radio, Podcasts, and Digital Media
ResumoOs anos 1960 experimentaram profundas modificações nas hierarquias de poder da música popular brasileira. Entre as causas para esse fenômeno, duas nos interessam em particular: a perda de centralidade do rádio, que cede terreno à televisão, além da construção de um nicho de música jovem, decorrente do fenômeno da Jovem Guarda. Este artigo tem por objetivo estudar a trajetória de Roberto Carlos nesse período, tomando-o como um mediador cultural, agente de trânsito e intersecção que conformou e adaptou os signos do rádio à televisão e, ao mesmo tempo, conseguiu se afirmar como ídolo das massas, mas também da juventude.
Referência(s)