
Prescrição de medicamentos: uma análise para a implantação da prescrição eletrônica ambulatorial
2020; Revista Eletronica Acervo Saude; Volume: 12; Issue: 9 Linguagem: Português
10.25248/reas.e3638.2020
ISSN2178-2091
AutoresLuís Henrique Oliveira Rezende, Flávia de Sousa Gehrke, Michele Aparecida Silva, Alexandre Mansuê Ferreira Carneiro, Rodrigo Abreu, Camila Nascimento Monteiro, Kemile Albuquerque Leão, Kioko Takei,
Tópico(s)Academic Research in Diverse Fields
ResumoObjetivo: Analisar as não conformidades nas receitas recebidas na farmácia ambulatorial de um hospital estadual de São Paulo, sendo a base para a proposta de implantação do módulo de prescrição eletrônica. Métodos: Trata-se de estudo descritivo, com a análise das principais formas de elaboração de receitas atendidas entre 01 a 30 de março de 2018. Utilizando para isso, um roteiro com variáveis: Tipo de receita; Caligrafia ou grafia; Uso de abreviaturas; Utilização da DCB; Especificação do tratamento. Resultados: Das receitas analisadas (96%) apresentaram erros. Das manuscritas (16%) com erro de redação/caligrafia, (13%) sem identificação do prescritor, (93%) apresentaram abreviaturas e (29%) não traziam a DCB. Nas digitadas, (97%) apresentaram erros, em (76%) presença de abreviaturas e em (24%) ausência da DCB. Os erros de decisão nas manuscritas, a ausência de potência em (7%) e (79%) não mostravam a quantidade de medicamentos a serem dispensadas e (17%) sem a duração do tratamento. Nas digitadas (74%) não apresentaram a quantidade de medicamento a ser dispensada e em (37%) ausência da duração do tratamento. Conclusão: A implantação da prescrição eletrônica ambulatorial pode significar a redução de fatores que induzem a erros e ausência de informações inerentes aos esquemas farmacoterapêuticos prescrito para o paciente.
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