
Distribuição espacial da mortalidade por diabetes no Brasil
2020; Volume: 8; Issue: 3 Linguagem: Português
10.18316/sdh.v8i3.6135
ISSN2317-8582
AutoresMarilane Vilela Marques, Samara Sybelle de Araújo Nobre Santos, Mirna Vasconcelos de Lima, Marisa Karina de Miranda Matos, Sónia Maria Miranda Pereira, Ana Edimilda Amador,
Tópico(s)Healthcare Systems and Reforms
ResumoOBJETIVO: Analisar a distribuição espacial das taxas de mortalidade por diabetes no Brasil. MÉTODOS: Estudo ecológico com municípios do Brasil, no período de 2012 a 2016. Analisou-se a distribuição espacial, a intensidade e a significância através do índice de Moran Global, MoranMap, LisaMap e BoxMap. RESULTADOS: No período estudado houve 293.752 óbitos por Diabetes, destes 162.743 (55,40%) são do sexo feminino; 237.428 óbitos (80,83%) com idade de 60 anos e mais; 49,56% para brancos e amarelos; 36,32% são casados; 67,77% ocorreram no hospital. Os municípios que apresentaram as maiores taxas médias de mortalidade padronizadas foram: Junco do Maranhão – MA (142,14 óbitos/100 mil hab.), Brejinho – PE (128,88), Brejo de Areia – MA (127,64), Xexéu – PE (123,96), Malhada dos Bois – SE (118,41), Jaqueira – PE (115,96) e Arara – PB (104,78). O valor do Índice de Moran Global foi positivo e com significância estatística (p-valor=0.01). Evidenciou-se formação de clúster de alto/alto em municípios das regiões norte, nordeste, sudeste e centro-oeste, enquanto que foi verificada a presença de clúster de baixo/baixo na região sul país. CONCLUSÕES: Existe no Brasil um padrão de dependência espacial na distribuição das taxas de mortalidade por Diabetes.
Referência(s)