Artigo Acesso aberto Produção Nacional

POSSÍVEIS FATORES ASSOCIADOS À AUTOPERCEPÇÃO DA IMAGEM CORPORAL POSSIBLE FACTORS RELATED TO THE SELF-BODY IMAGE

2020; Volume: 18; Issue: 64 Linguagem: Português

10.13037/ras.vol18n64.5611

ISSN

2359-4330

Autores

Marcela Maria Pandolfi, Henrique Mattos Machado, Carolina Nunes França, Luciana Sayumi Fugimoto Higashi, Michel Victor Lemes Da Silva, Luiz Felipe Gebin Da Silva, Yára Juliano, Jônatas Bussador do Amaral, Cíntia Leci Rodrigues, Patrícia Colombo‐Souza,

Tópico(s)

Physical Education and Gymnastics

Resumo

Introdução: A percepção da imagem corporal entende-se como a maneira que as pessoas percebem o seu corpo, em especial, o seu tamanho. A diferença entre o tamanho real e a percepção do tamanho do corpo é chamada de distorção da imagem corporal. Diferentes fatores econômicos, sociais, bem como sexo e idade, podem estar associados a uma visão distorcida da imagem corporal. Objetivo: Comparar a percepção da imagem corporal de adultos de diferentes estados nutricionais, relacionando a variáveis socioeconômicas. Métodos: Estudo do tipo transversal, onde adultos com e sem distorção da imagem corporal foram avaliados segundo estado nutricional e variáveis socioeconômicas. Para classificação do estado nutricional foi utilizado o índice de Massa Corpórea (IMC). A avaliação da imagem corporal foi realizada pela escala expandida de Kakeshita, classificada como adequada ou inadequada (subestimada ou superestimada). Foram estudadas possíveis associações entre a percepção da imagem corporal e as variáveis estudadas e utilizado o Coeficiente de Correlação de Spearman para comparar o IMC real com o referido. Resultados: Apenas 12% dos indivíduos conseguiram classificar de forma correta a silhueta referida. Quanto à distorção da imagem, 88% classificaram sua silhueta de forma errônea, sendo que esta superestimação foi muito maior entre as mulheres do que entre os homens (p<0,0001). Foi encontrada diferença em relação à imagem subestimada entre os participantes mais velhos (p=0,025) e superestimada entre os com IMC maior (p=0,0009). Para as demais variáveis estudadas (presença ou não de companheiro, escolaridade e renda) não houve diferenças estatísticas. Conclusão: A percepção da imagem corporal deve ser avaliada dentro de um amplo contexto que envolve diferentes fatores, que podem estar diretamente associados a uma visão distorcida da realidade. Além disso, houve correlação positiva entre o IMC atual e o referido para ambos os gêneros, compatível com achados da literatura, comprovando a fidedignidade da Escala de Silhuetas utilizada neste estudo.

Referência(s)
Altmetric
PlumX