
Os limites de um currículo eurobrancocêntrico e as expectativas de uma formação crítica e antirracista em um curso de licenciatura em História
2020; UNIVERSIDADE CATÓLICA DOM BOSCO; Linguagem: Português
10.20435/serie-estudos.v25i54.1180
ISSN2318-1982
AutoresJosé Bonifácio Alves da Silva,
Tópico(s)Race, Identity, and Education in Brazil
ResumoDiscuto a formação pretendida por um curso de licenciatura em História pertencente a uma universidade pública do estado do Paraná, Brasil. Essa formação está pautada em uma perspectiva crítica da história e da educação, mas também no antirracismo. Apresento a tensão entre as expectativas de formar docentes críticos antirracistas e o eurobrancocentrismo no currículo dessa licenciatura por meio da análise de registros feitos, inspirados na etnografia, de aulas do curso assistidas, do projeto pedagógico do curso e de entrevistas feitas com estudantes e professores do curso. No currículo da licenciatura em História participante da pesquisa, de modo ambivalente, coexistem críticas e conivências com o eurobrancocentrismo. Embora a Europa e o branco, enquanto referenciais, sejam os eixos principais em torno dos quais o currículo do curso ainda se movimenta, também acontecem eventuais iniciativas de mostrar os protagonismos históricos dos indígenas e dos negros que servem para o combate às representações racistas.
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