
A formação para o diálogo dos ministros ordenados: abordagem do magistério eclesiástico católico
2020; Volume: 8; Issue: 12 Linguagem: Português
10.7213/cd.a8.n12.p105-125
ISSN2595-8208
Autores Tópico(s)Theology and Canon Law Studies
ResumoDialogar ajuda as pessoas a humanizar as relações e a superar as incompreensões. É um modo de ser cristão e ser Igreja. É importante para a Igreja abrir-se ao diálogo com quem possui posições confessionais, ideológicas ou pessoais discordantes. A pertinência do tema se apresenta porque ocorre até muita discursividade e pouca prática. A formação dos futuros presbíteros é um dever e um direito exclusivo da Igreja. A dificuldade de estabelecer contato com quem não possui a mesma confissão de fé que a sua é o próprio desafio lançado. A formação para o diálogo inter-religioso e ecumênico é imperativa, principalmente nos ambientes que formam os líderes religiosos de suas instituições. Este estudo se refere à formação presbiteral dos ministros ordenados da Igreja Católica Apostólica Romana. Procura-se verificar se o magistério eclesial católico fomenta, suficientemente, o diálogo com as pessoas e instituições religiosas. E ainda, se a formação presbiteral prevê em suas constituições tornar o futuro presbítero um ministro do diálogo. Eis, neste sentido, elementos importantes das dimensões humana, intelectual, espiritual e pastoral-missionária que auxiliam a compreensão e a urgente busca da formação para o diálogo dos futuros ministros ordenados. Afinal, o seminarista precisa fazer a passagem de uma teologia do diálogo para a prática do diálogo.
Referência(s)