
A TEORIA SOCIAL FRANCESA COMO CRÍTICA À TEORIA ECONÔMICA DOMINANTE
2019; Linguagem: Português
10.32760/1984-1736/redd/2019.v11i2.13997
ISSN1984-1736
AutoresFelipe Augusto Duarte, Giovanni Barillari de Freitas, Rafael Rodrigues Canotilho,
Tópico(s)Social and Economic Solidarity
ResumoO objetivo deste artigo e apresentar, de forma panorâmica, a critica empreendida pela teoria social francesa a teoria economica de matriz neoclassica, debrucando-se detidamente sobre a discussao da fragilidade logico-historica das teorias sustentadas pelo suposto axiomatico do homo economicus. Avaliacao critica por meio da qual a teoria social francesa desnuda a vulnerabilidade dos fundamentos epistemologicos da teoria economica neoclassica e ressalta a importância, estrutural e funcional, da dinâmica dos elementos historico-sociais para a reconstrucao teorica em ciencias sociais. A partir deste debate tenciona-se tematizar como as relacoes economicas sao socialmente construidas e influenciadas por fatores juridico-institucionais, religiosos, morais e etc., os quais, delimitam a eficacia e o sentido da acao social e, tao logo, o comportamento e as decisoes economicas. Para isso, esta exposicao reconstroi o percurso historico trilhado pelo conceito de homo economicus, de sua genese a hegemonia obtida a partir da revolucao marginalista. Em seguida e apresentada a perspectiva da critica social de Durkheim e Mauss, de Bourdieu e Dumont. Perspectivas que poe relevo no fato de que as acoes economicas dos agentes sao influenciadas por questoes estruturalmente relacionadas em um complexo conjunto de fatores e funcoes socialmente construidos.
Referência(s)