
Educação escolar indígena segundo os códigos da modernidade da CEPAL no século XXI
2020; Volume: 14; Issue: 30 Linguagem: Português
ISSN
2237-0315
AutoresSuzana Cristina de Freitas, Rosângela Célia Faustino,
Tópico(s)Environmental Sustainability and Education
ResumoA partir dos anos 1990 organismos internacionais como a Comissao Economica para a America Latina e o Caribe (CEPAL) e a Organizacao das Nacoes Unidas para a Educacao, a Ciencia e a Cultura (UNESCO), publicam documentos com enfase na educacao enquanto condicao de aliviamento da pobreza, exito economico e desenvolvimento dos paises, especialmente, da America Latina e Caribe. Os codigos da modernidade emergem como proposta da CEPAL-UNESCO no ano de 1992, e sao caracterizados pela aquisicao da leitura, escrita, operacoes aritmeticas e comunicacao, sendo estes elementos imperativos para o desenvolvimento das competencias dos individuos frente as demandas do mercado de trabalho. No inicio do seculo XXI, observa-se nos documentos da CEPAL uma atencao especial aos povos indigenas. Assim, o objetivo deste texto e discutir a proposta dos codigos da modernidade para estas populacoes. O artigo tem carater bibliografico, documental, e utiliza o metodo historico-dialetico na analise. Conclui que o discurso da inclusao indigena por meio dos codigos da modernidade pode conferir, inicialmente, uma questao essencial para que estes tenham acesso a educacao escolar e superior, porem estando esta politica dissociada da demarcacao dos territorios, revela o ensejo de coesao, adaptacao e integracao dos indigenas ao capitalismo. Abstract Since the 1990s, international organizations such as the Economic Commission for Latin America and the Caribbean (ECLAC) and the United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization (UNESCO) have published documents with an emphasis on education as a condition of relief poverty, economic success and development of countries, especially Latin America and the Caribbean. The codes of modernity emerged as proposed by ECLAC-UNESCO in 1992, and are characterized by the acquisition of reading, writing, arithmetic operations and communication, these being imperative elements for the development of the skills of individuals in the face of the demands of the labor market. At the beginning of the 21st century, special attention is paid to indigenous peoples in ECLAC documents. Thus, the purpose of this text is to discuss the proposal of modernity codes for these populations. The article is bibliographic, documentary, and uses the historical-dialectical method in the analysis. It concludes that the discourse of indigenous inclusion through the codes of modernity may initially confer an essential issue for them to have access to school and higher education, however this policy being dissociated from the demarcation of territories, reveals the opportunity for cohesion and adaptation of indigenous to capitalism.
Referência(s)