Tanato-política, esclavitud, capitalismo colonial y racismo epistémico en la invasión genocida de América
2020; Universidad Colegio Mayor de Cundinamarca; Issue: 35 Linguagem: Espanhol
10.25058/20112742.n35.07
ISSN2011-2742
Autores Tópico(s)Cultural and Social Dynamics
ResumoespanolEste articulo trata sobre la relacion que hay entre la tanato–politica, el capitalismo y el racismo epistemico en el «mundo colonial de la muerte» que esclavizo, exploto y asesino a millones de mujeres y hombres negros e indios como condicion preponderante para la acumulacion originaria de capital en el siglo XV en America. Sostendremos que la tanato-politica es un dispositivo de produccion de la muerte que hizo posible no solo la esclavitud implementada como una forma de trabajo no pagado, sino tambien sirvio de condicion de posibilidad para la acumulacion originaria del capitalismo emergente, y a su vez fomento una necro-epistemologia racista que se forjo a contraluz de la experiencia colonial para encubrir y garantizar la continuidad del capital. Al final, abogamos por la necesidad de superar el capitalismo tanato-politico y su necro-epistemologia a partir de la construccion inter-epistemica de un nuevo sistema equivalencial ecologico de produccion y una nueva racionalidad ambiental a favor de la vida. EnglishThis article deals with the relation between thanatopolitics, capitalism, and epistemic racism in the ‘colonial world of death’ that enslaved, exploited, and murdered millions of Black and Indigenous women and men as a preponderant condition for the original accumulation of capital in the 15th century in the Americas. We argue that thanatopolitics is a device producing death that made possible not only establishing slavery as a form of unpaid work, but also as a condition of possibility for the original accumulation by an emerging capitalism, as well as fostering a racist necro-epistemology forged against the light of the colonial experience to cover up and guarantee the continuity of capital. At the end, we argue in favor of the need to overcome thanatopolitical capitalism and its necroepistemology by drawing from an inter-epistemic construction of a new environmentallyfriendly equivalent production system and a new environmental rationale favoring life. portuguesEsse artigo trata a relacao entre tanatopolitica, capitalismo e racismo epistemico no “mundo colonial da morte” que escravizou, explorou e assassinou milhoes de mulheres e homens negros e indios como condicao predominante para a acumulacao originaria de capital no seculo XV em America. Afirmamos que a tanatopolitica e um dispositivo de producao da morte que fez possivel nao apenas a escravidao realizada enquanto forma de trabalho nao assalariado; mas tambem serviu de condicao de possibilidade para a acumulacao originaria do capitalismo emergente. Ao mesmo tempo, possibilitou a necro-epistemologia racista que se efetuou em contraluz da experiencia colonial para encobrir e garantir a continuidade do capital. Finalmente, defendemos a necessidade de superar o capitalismo tanatopolitico e sua necro-epistemologia a partir da construcao inter-epistemica de um novo sistema de equivalencia ecologico de producao e uma nova racionalidade ambiental a favor da vida.
Referência(s)