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Acolhimento psicológico durante o COVID-19: relato de experiência

2020; Brazilian Journal of Development; Volume: 3; Issue: 4 Linguagem: Português

10.34119/bjhrv3n4-234

2595-6825

Gabriela Fernandes de Oliveira, Maelson Costa Alves, Camila Rodrigues Costa, Andréa Magda de Souza Silva, Matheus Castelo Branco Lofiego, Victor Celestino de Oliveira, Elesandra da Costa Neves, Cleison Guimarães Pimentel, Ligia Maria Duque Johnson de Assis, Juliana Coutinho Borges,

Occupational Health and Burnout

Introdução: Em meados de dezembro de 2019 o mundo se deparou com um surto de pneumonia viral causado pelo novo coronavírus – SARS-Cov-2 ( Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus ) causador da doença Covid-19 a qual foi o primeiro reportada na China. Com o decorrer do avanço abrupto de disseminação e consequentemente o elevado número mundialmente, em janeiro, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou Emergência de Saúde Pública de Interesse Internacional, diante de tal gravidade, em março foi aprovada a Lei da Quarentena, com medidas como: isolamento social, quarentena, notificação obrigatória entre outras. Objetivo: Relatar o impacto da pandemia Covid-19 em colaboradores, professores e alunos de um Centro Universitário FAMETRO – CEUNI localizado em Manaus-Amazonas por meio da estratégia de acolhimento psicológico. Método: Trata-se de um relato de experiência do tipo descritivo, baseado na experiência de finalistas do curso de psicologia frente aos efeitos observados na população acadêmica diante do novo coronavírus. Discussão: Foram visualizados pontos chaves de repercussão entre os acolhidos, sendo eles: processo abalado com autorregulação emocional, estresse, dificuldade no planejamento e execução de atividades, delimitação e organicidade do tempo, ansiedade e angustia, sintomas depressivos e, afetos negativos. Dessa forma, observou-se pela equipe que haviam sintomas semelhantes entre os acolhidos, demonstrando que aspectos psicológicos são recorrentes no contexto da pandemia do Covid-19. Considerações finais: profissionais e acadêmicos sofrem pressões psicológicas similares considerando o contexto de adoecimento e incerteza ante à pandemia, valendo-se fundamentalmente na prática assertiva do acolhimento e orientação breve focal.