Mujer, madre y adicta. Brutalidades físicas y psicológicas de las fronteras contemporáneas
2019; Universidad Colegio Mayor de Cundinamarca; Linguagem: Espanhol
10.25058/20112742.n33.03
ISSN2011-2742
AutoresLilian Paola Ovalle, Alfonso Díaz Tóvar, Lourdes Angulo,
Tópico(s)Migration, Health, Geopolitics, Historical Geography
ResumoespanolEste articulo es el resultado de un extenso trabajo etnografico y de acompanamiento a mujeres usuarias de drogas inyectables (MUDI) en la ciudad fronteriza de Mexicali, Baja California. La reflexion teorica sobre las brutalidades fisicas y psicologicas de las fronteras contemporaneas se situa en la presentacion de un caso concreto: el de Marisol, ofreciendo datos etnograficos que permitan al lector sentir y reflexionar sobre dichas fronteras e intuir la forma en que estas aplastan e inmovilizan a los eslabones mas vulnerables de nuestra socialidad. El caso de Marisol no es para nada un caso aislado, es una narrativa que se repite en la que se hacen evidentes las formas simbolicas, materiales y cotidianas de los complejos militares y carcelarios en los lugares donde menos dano se deberia infringir: las instituciones de cuidados por las que transitan estas mujeres. Este articulo se divide en tres apartados: 1) Volver a ser madre. La ilusion de una oportunidad, 2) Dar a luz. Abrazar la oscuridad, 3) Una bebe en resguardo y las opciones para recuperarla. En cada uno de estos se narran y articulan los obstaculos, arbitrariedades y brutalidades que enfrenta Marisol en su experiencia como madre-usuaria. Al mismo tiempo se establecen los puentes entre su experiencia personal con los elementos macro que permiten visibilizar a estas madres, mujeres usuarias de drogas inyectables y sus hijos como victimas de la actual politica de drogas y del «complejo industrial fronterizo». EnglishThis paper is the result of a comprehensive ethnographic work, including accompaniment to female injecting drug users (FIDU) in Mexicali border town, in Baja California. The theoretical reflection upon the physical and psychological brutality posed by contemporary borders is presented through a particular case: Marisol’s story, offering ethnographic data to allow the reader to feel and to reflect upon those frontiers, as well as sensing how overwhelming and immobilizing they are for the most vulnerable links in our society. Marisol’s case is nothing more of an isolated case, it is a narrative repeated once and again, in which border military and prison complexes’ symbolic, material, and daily ways are made evident in places where the less harm should be done, that is, care institutions where these women turn to. This paper is structured in three sections: 1) Re-becoming a mother. -The illusion of having an opportunity, 2) Give birth. Embrace loneliness, 3) A baby under government care and chances to recover her. Each section tells and articulate a story of the hindrances, arbitrariness, and brutalities faced by Marisol through her experience as a mother and drug user. At the same time, links are made between her personal experience and the macro elements that help us make these female injecting drug users and their children visible, as victims enduring today’s drug policies and the “border industrial complex”. portuguesEste artigo e o resultado de um extenso trabalho etnografico e de acompanhamento a mulheres usuarias de drogas injetaveis (MUDIS) na cidade fronteirica de Mexicali, Baixa California. A reflexao teorica sobre as brutalidades fisicas e psicologicas das fronteiras contemporâneas localiza-se na apresentacao de um caso especifico: Marisol, oferecendo dados etnograficos que permitem ao leitor sentir e refletir sobre essas fronteiras e intuir a maneira como esmagam e imobilizam os elos mais vulneraveis da nossa socialidade. O caso de Marisol nao e um caso isolado, e uma narrativa que se repete, na qual as formas simbolicas, materiais e cotidianas de complexos militares e prisionais se tornam evidentes nos lugares onde menos danos se deveria infringir, isto e, as instituicoes de atendimento pelas quais essas mulheres transitam. Este artigo esta dividido em tres secoes: 1) Ser mae novamente. A ilusao de uma oportunidade, 2) Dar a luz. Abrace a escuridao, 3) Uma bebe no abrigo e as opcoes para recupera-la. Em cada uma delas, sao narrados e articulados os obstaculos, a arbitrariedade e as brutalidades que Marisol enfrenta em sua experiencia como mae-usuaria. Ao mesmo tempo, as pontes sao estabelecidas entre sua experiencia pessoal com os elementos macro que permitem visibilizar essas maes, mulheres usuarias de drogas injetaveis e seus filhos como vitimas da atual politica de drogas e do “complexo industrial de fronteira”.
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