
O MITO DA PROSTITUIÇÃO NA ANTIGA MESOPOTÂMIA: UMA DISSOCIAÇÃO DE SEUS RESPECTIVOS “PAPÉIS” DA SEXUALIZAÇÃO
2020; Volume: 18; Issue: 2 Linguagem: Português
10.18224/cam.v18i2.7573
ISSN1983-778X
Autores Tópico(s)Middle East and Rwanda Conflicts
ResumoEste artigo dissocia papéis do mito da prostituição na Antiga Mesopotâmia, cuja religião possuía o Matrimônio Sagrado representado na união do rei da Suméria com a en/entu, sumo sacerdotisa de Inanna. Ugbatu era sacerdotisa enclausurada. Nadítu e kulmashîtu eram não-sacerdotisas devotas enclausuradas. Qadishtu e ishtarîtu eram funcionárias de culto do templo. Kezertu era devota de Ishtar solicitada por mulheres da alta sociedade. Shamhatu vinculada à prosperidade e harimtu com renda própria como comerciante sem família estavam nos papéis femininos seculares. Sacerdotes kurgarrû e assinnu caracterizavam a guerra e a beleza masculina. Assim, tais papéis jamais possuíram vínculo com a prostituição.
Referência(s)